23/12/2011
Natal sem Cristo
Planeta sem órbita, cântico emudecido, trilho na
areia que a onda apaga – eis o Natal sem Cristo. Não se pode separar da ideia
de Natal a alegria da mensagem cristã. Vivemos a revivescência de Sodoma e
Gomorra, experimentamos a incredulidade dos dias de Noé – casamo-nos e damo-nos
em casamento, folgamos e sorrimos, comemos e bebemos, corremos para o NADA
entre nuvens de poeiras atômicas.
Natal passou a ser pretexto para mais uma festa,
para mais um piquenique, para mais uma oportunidade de enviar um cartão amável
à criatura amada, para mais um momento de convívio com os filhos.
Natal é árvore, o comércio aberto até mais tarde, dezenas
de velhinhos de roupas vermelhas e barbas brancas distribuindo sorrisos
forçados e “volantes” de propaganda, bailes onde à penumbra acaricia, banquetes
onde a champanha espoca e o leitão assado reina coroado de limões.
E a mensagem de anjos? Que foi feito daquele coro
celestial que proclamava glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de
boa vontade? Paz na Terra!
Chega o Natal com sinos e música de órgão. E o
menino Jesus onde está? Abandonado nos presépios mercantilistas: “pague vinte
reais para ver o menino Jesus que se move na manjedoura!”
Vivemos a era do Natal sem Cristo. A última coisa
que se pensa nestes dias de festa é na doutrina de amor que Jesus pregou e pela
qual morreu na cruz.
Meu Natal não será apenas pretexto para cumprimentar
uns quantos amigos, para comprar uns quantos brinquedos, para banquetes e
festas. Meu Natal será de oração e cântico, de amor cristão e paz.
Não há Natal sem Cristo! Não há paz sem Jesus! Não
há boa vontade entre os homens sem submissão ao Evangelho. Papai Noel, árvore
verde, cartão postal, banquete e presente é festa. Natal é Cristo,
exclusivamente Cristo nascido, crucificado e ressuscitado para me salvar!
Penso da mesma
maneira. Dionê Machado
Dezembro de 2018. Reflexão.
(Escrito por Gióia Jr).
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