Pessoas que praticam
bullying têm o cérebro menor, conclui pesquisa
Por Natalie Rosa |
Reprodução
A prática
do bullying pode surgir por inúmeros motivos, seja como uma forma de defesa
pela baixa autoestima ou pelo sentimento de superioridade. Estas e outras
questões sociais do problema já são estudadas por psiquiatras, mas você já
parou para pensar se existe alguma modificação física no cérebro dessas
pessoas?
Ao tentar
entender o que se passa dentro da cabeça de alguém que pratica bullying,
literalmente, cientistas da Universidade College London, de Londres, no Reino
Unido, descobriram que o cérebro dessas pessoas parecem ser menores. Christina
Carlisli, autora principal do estudo, conta que comportamentos antissociais
estão ligados à estrutura do cérebro, que conta com diferenças capazes de
impedir o desenvolvimento de habilidades sociais
.
Imagem: Reprodução
A
pesquisa mostrou que os cérebros de participantes com longos históricos de
roubo, agressão, violência, abuso, mentiras, ou dificuldade em cuidar de suas
responsabilidades, eram diferentes dos que não tinham nada disso. Então, foi
chegado à conclusão de que os córtex das pessoas que praticam bullying são mais
finos, e seus cérebros inteiros possuem menos área de superfície. Resumindo, os
cérebros são menores.
Houve, no
entanto, uma exceção, de acordo com os pesquisadores: o cérebro de quem
apresentava comportamento antissocial apenas na infância, e não na vida adulta,
não aparentou diferenças estruturais. "Esses são indivíduos que,
geralmente, são capazes de mudar e seguir como membros da sociedade",
completa Carlisi.
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DIONÊ LEONY MACHADO
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