sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

LULA E O PAPA...!

Com máximo respeito, aos Padres, todos, e ao laicato, enfim ao mundo cristão.
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LULA E O PAPA - O encontro do Papa e de Lula é fato preocupante, não pelo personagem brasileiro, condenado e execrado pela maioria da população nacional, mas, pela projeção do Sr. Jorge Mario Bergoglio, enquanto padre e Papa.
Angustiado, a partir daí, deixei o pensamento percorrer os caminhos que desejasse...:
“Admirável Mundo Novo”, ficção científica, ficção distópica, é romance de autoria de Aldous Huxley, visionário e filósofo, escrito em 1931 com publicação em 1932. Londres, ano de 2.540, tecnologia reprodutiva, hipnopedia, manipulação psicológica e condicionamento clássico, tudo, em conjunto, modificaria drasticamente o comportamento social... “
Ao final de seu artigo, no site Outras Palavras, Ignácio Ramonet, afirma que “... A leitura de Admirável Mundo Novo alerta contra todas estas agressões. Sem esquecer as manipulações midiáticas. Este romance também pode ser visto como uma sátira muito pertinente da nova sociedade delirante que está sendo construída hoje, em nome da “modernidade” ultraliberal. Pessimista e sombrio, o futuro visto por Aldous Huxley serve de advertência e anima, na época das manipulações genéticas e da clonagem, a vigiar de perto os progressos científicos atuais e seus potenciais efeitos destrutivos.
Admirável Mundo Novo ajuda a compreender melhor o alcance e os riscos e perigos que surgem quando, de novo e por todos os lados, “progressos científicos e técnicos” nos chocam com riscos ecológicos que põem em perigo o futuro do planeta e da espécie humana”
Tudo isso faria compreender o Papa Francisco?
Lula foi recebido pelo Papa Francisco, o Sr. Jorge Mario Bergoglio, argentino que se debruça simpático – na melhor das hipóteses - ao pensamento da esquerda internacional. Pensar e dele discordar é temerário, diante do complexo pensamental que possui em seu derredor, além de sua própria capacidade.
Quem viveu a Igreja desde menino (Congregado Mariano) e depois servindo à Arquidiocese de Salvador com o Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, redator do jornal diocesano “A Semana”, Relações Públicas do Centro Bíblico da Bahia, leitor curioso da realidade cristã não consegue compreender o Papa Francisco.
Quem leu a respeito da luta cristã, desde a imperatriz Élia Pulquéria (theotokos, Maria Portadora de Deus) x o arcebispo Nestórgio (Antropotokos, Portadora do Homem, Christotokos, Maria mãe de Cristo), os embates travados para fazer prevalecer o culto e reconhecimento do valor de Maria. e dela, em suas aparições, seus alertas em face do poder do anticristo prevalente, sobremodo, nas hostes do marxismo-lenini
smo não pode compreender o Papa Francisco.
Em época recente, quem leu os livros de Leonardo Boff (nesses Igreja, Carisma e Poder), e dele se afastou quando estabeleceu, nos moldes que a fez evoluir, a Teologia da Libertação, tornando-o alvo de um processo na Congregação para a Doutrina da Fé, 1984, dirigida por Bento XVI, com seu consequente afastamento da Igreja Católica e dos franciscanos, nem de longe pode absorver o novel direcionamento da Igreja Católica.
Passeatas em culto a Satã, abortos, ideologia de gênero, o destroçar da família, apologia ao homossexualismo
(o homossexual há de ser respeitado enquanto ser humano, sem necessidade de apelações midiáticas), o racismo de todos os naipes, o politicamente correto impedindo visão critica e diferenciada, bandeiras da esquerda internacional, que mais se alastrarão usando os posicionamentos do Bispo de Roma, justificam dizer, não se pode entender ou aceitar o Papa Francisco.
Receber um ser humano, culpado ou não, no Vaticano, e outros líderes de escopo esquerdista, ditadores ou não, corruptos ou sérios, destruidores de nações ou não, é entendível porque o Papa há de ser para todos. O próprio Cristo assim se revelou. Porém quando a fala - quem sabe – menciona a pátria grande, dos pensadores da esquerda internacional, e se faz persona ideológica, aí é difícil entender o Papa Francisco, que deveria, então, ser apenas o Sr. Jorge Mario Bergoglio.
As 95 teses de Martinho Lutero, que motivou a bula pontifícia Exsurge Domine do papa Leão X, 15.06.1520, e excomunhão de Lutero no ano seguinte, 1521, culminou com duas visões do cristianismo, implicando em cisma de efeitos catastróficos, sem esquecer o ano de 1504, quando grande separação redundou na igreja Católica Apostólica Ortodoxa.
Seria o Papa Francisco à semelhança do padre e teólogo alemão novo reformador, dividindo, mais uma vez, a Igreja?
Tudo isso, mais os embates hodiernos, ainda sobre dogmas, cultos, celibato, sincretismo, adoração de santos, conservadorismo
x liberalismo, a Eucaristia, após 500 anos da reforma preconizada por Martinho Lutero, a convulsão político--social, oriente x ocidente, venezuelização e outras de mesmo naipe (nisso a Argentina), etc, etc, impedem compreender-se o Papa Francisco.
Existe medo, temor em recriminar, incapacidade intelectual de entender as razões reais de Bergoglio, se o despimos de suas vestes papais, de seu emblemático nome: Francisco, de sua propalada preocupação com os mais podres.
Pensar que a Igreja se reposiciona diante de um mundo deformado, de uma Europa envelhecida, que se vai destroçando, de um avanço anticristão, de uma elite mundial econômico-finan
ceira de costas à doutrina de Pedro, também não faria compreender o Papa Francisco.
Novamente David e Golias veem-se em prospecção.
Oremos.
Geraldo Leony Machado
SSA, 14.02.2020
4 h
Público

Geraldo, simplesmente ESPETACULAR!!!
Há muito tempo não leio um estudo tão consciente, tão verdadeiro.
Uma sugestão:
Envie para o Sr. Mario Jorfe Bergoglio...

Publicarei o meu comentário ao seu lúcido artigo,, amanhã, amigo querido.
15/02/20 05:16 - G M: Um elogio generoso e, assim, exagerado, sobre o meu artigo
15/02/20 14:31 - G M: Diante de tanta erudição, a gente fica sem ter muita argumentação.
Mas continuo afirmando, o meu cristianismo é dos padres jesuítas, da Teologia da Libertação, sim.
E o papa Francisco me representa como representa o povo de Deus.
15/02/20 14:31 - G M: Outro comentário, agora de integrante de grupo literário
15/02/20 14:59 - Dione Machado: Comentário  que demonstra um radicalismo religioso,contrariando a igreja que luta contra Leonardo Boff, a Teologia  da Libertação.
  Discordo também  do seu posicionamento quanto aos jesuítas. Tropa de choque  da igreja. Um currículo  de horror.
O papa nem nenhum  pastor me representa.
Nem minha mãe ou filhos quando o assunto envolve a Bíblia  e tudo que nela está  contido.
Portanto esse comentário é  radical e demonstra cegueira.

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