EU...!
EU SOU EU!
“No fundo sou sozinha. Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor, me poupe. Estou tão só. Eu e meus rituais. O telefone não toca. Dói. Mas é Deus que me poupa.”
A espera eterna de mim mesma na versão que faz dar certo.
(...) quanto a mim mesma, sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim.
Observo em mim mesma as mudanças de estação: eu claramente mudo com elas.
Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
Numa experiência pela qual peço perdão a mim mesma, eu estava saindo do meu mundo e entrando no mundo.
Primeiro, preciso convencer a mim mesma de que sou uma pessoa. Depois, talvez eu me convença de que sou uma atriz
Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções.
Eu poderia falar três palavras sobre eu mesma e ainda assim seria um resumo.
Eu prefiro amar alguém que eu nem saiba o nome. Eu prefiro amar a mim mesma. E boa sorte pros que ainda tentam, vejo vocês no fundo do poço. E no fim, seus amores só os chamarão de passado e experiências infrutíferas.
Oh, Deus, E eu que faço concorrência a mim mesma. Detesto-me. Felizmente os outros gostam de mim. É uma tranquilidade.
Escrevendo pelo menos eu pertencia a mim mesma.
Meu anjo da guarda acaba de me dizer que eu tenho que fazer tudo por mim mesma _ e foi embora.
Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança.
Pra quê o preconceito?
Se todos somos iguais
por trás dessas roupas
Ainda existe pessoas
Que querem ser tratadas
Como pessoas iguais!
O maior obstáculo para eu ir adiante: eu mesma. Tenho sido a maior dificuldade no meu caminho. É com enorme esforço que consigo me sobrepor a mim mesma.
Sem tempo para me compreenderem… pois nem eu mesma me entendo.
Talvez eu agora soubesse que eu mesma jamais
estaria à altura da vida, mas que minha vida estava à altura da vida. Eu não
alcançaria jamais a minha raiz, mas minha raiz existia.
in A Paixão Segundo GH. pág 178
Seguindo o plano original:
Ficar bem, confiar em Deus, manter a cabeça erguida e, o mais importante; Ser
feliz à minha maneira. Não posso me dar ao luxo de desistir de tudo aquilo que
acredito. Não desistirei até que eu vença!
Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.
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