AO PRIMO BEBETO//02
ONDE HABITAVA O PEQUENO VARÃO
ANDANTE CONOSCO,
CALADO,
SEM JEITO?
ESCONDIA EM SI UM TUFÃO,
UMA FOGUEIRA...
NÃO O CONHECÍAMOS...,
MAS, LADO A LADO ESTÁVAMOS... ENTÃO POR QUÊ?
CAMINHAVA CASMURRO
SEM SUSPIROS,
SORRIA DE SEU JEITO
NO FUNDO DO PEITO O JÁ EXISTENTE...
OH, PEQUENO GRANDE HOMEM
O TEMPO CHEGOU...
E ELE VOOU...
REGALANDO-SE...
APERTOU A VIDA CONTRA O PEITO
CRESCEU...
ESCONDER SENTIMENTOS... NÃO MAIS
VOAR ERA DESTINO... GRANDES VOOS, ESPAÇOS...
SEM FRONTEIRAS, SEM LIMITES SEM DESDENHAR...
SÓ APRENDER...
FAZER VIBRAR OS ACORDES PULSANTES EM SEU PEITO
SEM LAÇOS, SEM DIREÇÕES...
AINDA QUE TANTOS FOSSEM
ALMEJAVA ABRAÇOS,
SONO TRANQUILO
EM TEMPO TAL,
PERMANÊNCIA LONGE E PERTO,
DOS AMORES
E DA MÚSICA,
QUE SE TORNOU VALSA,
OFERECIDA AO MEU AGRADO,
POR QUEM FEZ CASA NO PEITO, SEMPRE...
NA DOCE E ALTIVA PRETENSÃO DO SEU CAMINHAR...
DIONÊ LEONY MACHADO
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