quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

REFLEXÃO ...01

 

A última sessão de Freud, C. S. Lewis e Anthony Hopkins...

 

Por Marcos Bontempo

 

Enfim, C. S. Lewis vai chegar aos cinemas bem acompanhado. Há exatos 60 anos da sua morte.

 

No princípio era o livro. Depois, o teatro, documentários e, enfim, as telonas do mundo inteiro.

 

Deus em Questão — C.S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida virou filme. Bem, antes veio a peça, de Mark St. Germain, baseada no livro e lançada na Europa e nos Estados Unidos nos anos 2010. Ela ganhou o The Guardian, o The New York Times, entre outras praças, e veio parar no Brasil.

 

Ainda em cartaz, A Última Sessão de Freud passou por várias cidades nos últimos anos. Com direção de Elias Andreato, a peça continua em cartaz no teatro Vivo, em São Paulo, onde Ultimato conversou com os atores Odilon Wagner (Sigmund Freud) e Claudio Fontana (C. S. Lewis).

 

Deus em Questão é o nosso livro que fez mais barulho nos últimos anos. Da Folha de S. Paulo ao Estado de Minas, passando pelo velho Jornal do Brasil, ainda em papel.

 

Agora, ninguém menos que o duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator Anthony Hopkins é o escolhido para o papel de Sigmund Freud. E o também conhecido ator britânico Matthew Goode encarna C. S. Lewis. A Sony Pictures promete o lançamento de "Freud"s Last Session" para 22 de dezembro em Nova York e Los Angeles, de olho nas premiações para o cinema do início de 2024.

 

 

Em Deus em Questão, os argumentos de Lewis e Freud são postos lado a lado. Os pontos fracos e as alternativas aos seus posicionamentos. Ambos consideraram o problema da dor, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte, em um dos confrontos mais profundos da história.

 

Para o The New York Times, “A Última Sessão de Freud” é, acima de tudo, um jogo de ideias. “Foram os homens, não Deus, nem Lúcifer, que criaram as prisões, a escravatura, as bombas”, afirma Lewis. Freud rebate com uma pergunta: “Essa é a sua desculpa para a dor e o sofrimento?”.

 

Na verdade, os dois não se encontraram. Lewis começou a lecionar na Universidade de Oxford logo depois dos 20 anos de idade e conhecia as teorias de Freud. Enquanto isso, o pai da psicanálise estava na casa dos 70 e, muito provavelmente, tenha lido, alguns dos primeiros escritos de Lewis, inclusive O Regresso do Peregrino, em que Lewis faz uma sátira e chama um de seus personagens de “Sigismund”, verdadeiro nome de Freud. E, talvez por isso mesmo, O Regresso do Peregrino é o único livro de Lewis mencionado (por Freud) na peça “A Última Sessão de Freud”.

 

A primeira degustação do novo longa acaba de chegar. Veja o trailer:

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