Lendas
e mistérios da Amazônia
Publicado
originalmente na Mídia Sem Máscara, em 7 de julho de 2003
Nosso
problema não são os ingleses, mas os traidores — General Michael Collins.
Mártir da luta pela independência da Irlanda.
O
debate a respeito da Amazônia tem sido mais de coração do que de raciocínio,
mais de paixão do que de razão, mais de desinformação de conveniência econômica
e politico-ideológica do que de esclarecimento isento. Complementando a
nebulosidade, em torno de um assunto tão complexo e profundo, existem lendas e
mistérios inexplicáveis à luz da razão. Nenhum ambiente seria melhor do que
este para facilitar a tradicional ação esquerdista – sempre atenta às
controvérsias – que divide para vencer. Esta tática é antiga e universal, tendo
sido sintetizada no Império Romano pela máxima divide et impera. Agora mesmo,
nos Estados Unidos da América (EUA), com o maciço apoio popular ao Presidente
Bush e um eclipse parcial dos liberals esquerdistas, estes conseguiram meter
uma cunha na direita e dividi-la entre a direita liberal e a religiosa
ultraconservadora, com a questão da homossexualidade e das relações sexuais
entre adolescentes. Convém salientar que, da mesma forma que pontificou o
antiamericanismo nas discussões sobre a conveniência ou não das privatizações,
nas questões Amazônicas, a imagem e semelhança do “nacionalismo” do carniceiro
do Caribe, aponta-se os EUA como vilão, buscando-se desviar a atenção dos fatos
através da criação de lendas sobre um suposto Império Ianque.
MISTÉRIOS
A
Região Amazônica é, sem a menor dúvida, a campeã mundial em biodiversidade,
contendo a maior e mais diversificada dentre as floras e faunas nativas de todo
o mundo. Fala-se em 40.000 espécies, sendo 20.000 espécies vegetais endêmicas
que só lá existem. Por comparação, na bela Suíça só existem duas e na Alemanha
sete! Também a floresta tem madeiras em abundância incomparável e mais de 95%
das reservas de Nióbio – fundamental para a indústria espacial e de defesa –
estão lá. Não é à toa, portanto, que seja uma área cobiçada principalmente por
empresas de biotecnologia, ligadas à indústria farmacêutica, à informática,
genética, à tecnologia aeroespacial, etc. Por outro lado, existem riquezas algo
misteriosas, como, por exemplo, a existência de um imenso lençol petrolífero
subterrâneo e afirmações não comprovadas sobre imensas reservas de dezenas de
outros metais nobres no seu sub-solo. Muito se fala e nada se comprova
cientificamente. Se lá há tanto petróleo, por que nossa onipotente, onipresente
e onisciente estatal ainda monopolista de facto não o explora, preferindo
fazê-lo a custos muito mais altos em áreas profundas? Não é um mistério? Por
que nossas empresas de mineração, como a Vale do Rio Doce, não se habilitam a
explorar tão fantásticas riquezas minerais, logo agora que, privatizada, visa
maximizar lucros? Não é um mistério?
LENDAS
Uma das
lendas mais comuns, principalmente fora do Brasil, é a que versa sobre a
influência da Amazônia no clima mundial, por isto chamam-na de rain forest. Já
está comprovado que aquela região não é capaz de influir tão decisivamente,
como se diz, sobre o regime de chuvas ou a temperatura do planeta, os quais
dependem de vários outros fatores. De tempos em tempos ressurge a maior lenda
de todas, baseada na óbvia cobiça pelo que comprovadamente existe e pelos
misteriosos recursos não comprovados: a da ameaça de internacionalização da
Amazônia, acabando com a soberania nacional brasileira – e dos outros países da
região. O inimigo é o de sempre: os EUA.
Num
artigo recentemente distribuído pela Internet é citado um lendário cerco à
região por vinte bases norte-americanas: ao norte, oeste e sudoeste. O cerco
ianque, ainda, segundo esse escrito, seria complementado com o fechamento do
leste amazônico, pela Base de Alcântara, se esta for alugada ao Tio Sam. Só que
das tais vinte bases, o autor do texto só descreve como potencialmente fortes,
três delas: Equador, Caribe e Suriname, cujo poderio militar é desconhecido.
Então porque afirmar que são perigosas? Será que o objetivo é mesmo uma futura
invasão da Amazônia? Com a ameaça cubana, logo ali adiante, não é natural que
existam essas bases? As 17 restantes são bases de radar e servem para
rastreamento de satélites e lançamentos espaciais. Mas como também são usadas
como parte do Plano Colômbia, instituído para vigiar as atividades aéreas do
narcotráfico, ameaçam realmente interesses escusos e inconfessados.
Sempre
que os EUA tem um governo forte e decidido começam a espocar acusações ao
mesmo. Depois do vexaminoso governo do poltrão Carter, tempo em que as ONGs
ficaram caladinhas, veio Reagan que identificou o Império do Mal Soviético e
enfrentou-o sem tergiversar. Disse claramente que iria construir o sistema de
Iniciativa de Defesa Estratégica (Star Wars), colocou mísseis Cruise e Pershing
– de alcance médio – nos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN), para contrabalançar os SS-18 e SS-20 do Pacto de Varsóvia. O movimento
antiamericanista foi ao auge. Consequentemente, a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) perdeu a única força real que detinha: o poder de
chantagem – e, como era um urso de papel, ruiu sem um único tiro. Depois de
oito anos de um hipócrita governo “democrata” de Clinton, cujo maior interesse
eram as estagiárias – em cujo mandato também as ONGs emudeceram – o Presidente
Bush, interpretando o sentimento ferido do seu povo, após os atentados de 11 de
setembro, resolveu enfrentar o terror com tudo que tinha direito.
Logo
recrudesceu, mundo afora, uma orquestração contra os americanos, mais uma vez
utilizando-se a máscara nacionalista. Seria mera coincidência a ênfase dos
arroubos nacionalistas, logo depois da arrasadora vitória no Iraque e do medo
despertado em todos os demais tiranos do mundo, principalmente Fidel e seu
imitador de ópera bufa, o venezuelano Hugo Chaves – e talvez outros candidatos?
FATOS
1)
Segundo o Jornal da Tarde de 7 de abril de 2003, em reportagem assinada por
Rita Magalhães, os serviços de Inteligência do Exército e da Polícia Federal
(PF) estavam processando informes e aprofundando investigações, para se
certificarem de que propriedades rurais na fronteira com a Colômbia,
pertencentes a traficantes brasileiros, estariam servindo de base para as
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Nessas bases, os
guerrilheiros colombianos treinariam criminosos, ligados ao Comando Vermelho
(CV) e ao Partido do Comando da Capital (PCC), para ações terroristas e demais
procedimentos de guerrilha urbana. Segundo o jornal Extra, do Rio de Janeiro, o
Exército e a PF, também foram informados de que os guerrilheiros das FARC
transformaram a área fronteiriça com o Brasil em região estratégica. Já teriam
sido identificadas propriedades de traficantes brasileiros, os quais foram alvo
da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico. Ainda, conforme
noticiado pelo jornal Extra, integrantes das FARC já atuam no Estado do Rio de
Janeiro e outras capitais do País, além de controlarem a nossa fronteira Norte
e estarem aliciando garimpeiros de Roraima. Recente reportagem da Folha de São
Paulo, assinada por Kátia Brasil, por sua vez, noticia que pequenos
comerciantes brasileiros, chamados “regateiros”, abastecem, impunemente, as
FARC de combustíveis, gêneros alimentícios e outras mercadorias, na região da
tríplice fronteira Brasil-Colombia-Venezuela.
2) A
floresta Amazônica tem sido vítima de queimadas indiscriminadas, feitas por
brasileiros sob as vistas de maus governantes: EIS A GRANDE QUESTÃO! A extração
ilegal de espécies nobres de madeira, por madeireiros brasileiros, tailandeses,
indonésios e malaios, tem sido realizadas sob as vistas grossas dos fiscais do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). A
garimpagem indiscriminada, predadora e tecnicamente pobre, é praticada sem
nenhum controle, por elementos gananciosos, todos brasileiros e, o que é pior,
o minério dali extraído, principalmente ouro e diamante é, facilmente,
contrabandeado para alhures, sem que o Tesouro Nacional receba um centavo de
impostos.
3) As
notícias referentes às tais vinte bases americanas foram produzidas e
distribuídas por uma das Organizações Não Governamentais (ONGs) que luta pela
desmilitarização da Amazônia com a desculpa hipócrita de defender os nativos da
região. É, apenas uma, da legião de ONGs que insuflam os índios a postularem
áreas indígenas como nações independentes e fazerem “lobby” junto a políticos
para aprovar tal despautério. É fato notório que a região está loteada entre as
mais diversas ONGs, religiosas algumas, mas só na aparência. Entre estas uma
brasileira se destaca como muitíssimo atuante: O Conselho Indigenista
Missionário (CIMI) – da nada católica Confederação Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) que, por sua atuação radical esquerdista, foi consagrada pela
sabedoria popular como a CNB do B, isto é: em nada fica devendo aos Partidos
Comunistas do Brasil
4) A
“comunidade internacional” – nunca se define bem o que é isto mas é a mesma que
se opõe a toda e qualquer política externa do Governo Bush – deverá dar início
a uma campanha visando criar um corredor ambiental no sentido Leste-Oeste, em
Mato Grosso. O objetivo é de uma “nobreza” exemplar: a preservação ambiental.
Segundo o botânico Ghillian Prance, do Royal Botanical Garden – uma das ONGs
comandadas direta ou indiretamente pelo Príncipe Charles – um dos maiores
especialistas mundiais em plantas tropicais, a proposta dessa tal comunidade
prevê a implantação do corredor ambiental, ao longo de uma das grandes
estradas, como a Cuiabá-Santarém. Atualmente, a principal estratégia de
preservação da biodiversidade, supostamente para o Brasil, é a da criação de corredores
ecológicos entre unidades de conservação, isto é, a mesma estratégia adotada
pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) que assinou, em 10/06/2003, um acordo
com uma ONG alemã, “extremamente bondosa” que se dedica à preservação dos
ambientes naturais. Outra fonte de financiamento é a ONG Conservation
International (CI), diretamente envolvida com o estabelecimento de um desses
corredores oficiais – o corredor Cerrado-Pantanal. A CI adquiriu, em 1999, uma
fazenda de ecoturismo de 50 mil hectares, que estava sendo desativada na região
do rio Negro, no Pantanal. Tudo somado, já teriam assegurado a preservação de
200 mil hectares. Há dezenas de outras ONGs, pintando o sete na Amazônia, as
quais me dispenso de citar, porque foge ao escopo deste artigo tecer comentários
sobre as mesmas. A ideia é dar uma visão geral dos fatos separando-os das
lendas.
A
ESTRATÉGIA DE OCULTAÇÃO DOS FATOS PELA DIVULGAÇÃO DE LENDAS
A
maioria destas ONGs tem ramificações em todos os níveis e setores da vida
nacional, mas interessa aqui sua influência na mídia, onde ao invés de
informarem fatos, plantam lendas, todas muito simpáticas. E nesse trabalho
propagandístico perversor, podemos destacar: A Open Society Institute (fachada
da Soros Foundation, daquele “benemérito” megainvestidor, George Soros), a Ford
Foundation, a Tactical Media Fund, o Mercy Corps International, o Peace Corps,
World Wildlife, Greenpeace. Fala-se até de uma ONG das ONGs, uma tal de IMAZON
que estaria pleiteando a concessão de 25 milhões de acres por 60 anos. Corroborando
o que aqui é citado, o jornal o Globo de 23 de junho de 2003, mostra os “bons
olhos” do governo brasileiro, para com as concessões de glebas florestais a
consórcios transnacionais exploradores de madeiras, por prazos que podem
atingir até 60 anos, prorrogáveis. Sob o mesmo título – Amazônia, adeus? –
prossegue aquele jornal, nessa mesma reportagem, noticiando a apreensão de
sinceros estudiosos, especialistas e parlamentares de que, em princípio, existe
abertura para o início do processo de internacionalização da Amazônia,
caracterizado, por projetos de lei que objetivam a cessão de direitos
exploratórios das florestas, para empresas internacionais e nacionais. Todas,
sem exceção, funcionam nas mais diversas áreas recebendo fundos da Microsoft, da
Nike e de outras indústrias, sob o pretexto de que usariam toda a dinheirama
recebida para uso no alívio da fome na África. Em verdade, tais recursos são
desviados para objetivos, obviamente mais nobres de encobrir, entre outras
coisas, a já iniciada internacionalização da Amazônia por suas congêneres.
Valendo-se
do obsessivo antiamericanismo, metido em fracas cabeças brasileiras, desejosas
de minutos de glória, é fácil distorcer as reais funções de bases
norte-americanas, as reais intenções na proposta do acordo de Alcântara, a
suposta cobiça pela água – logo de um País que possui uma das maiores bacias
hidroviárias do mundo e recursos suficientes para em caso de emergência tornar
economicamente viável a dessalinização da água do mar. Junte-se a isto as lendas
criadas e difundidas, até nos cursos primários, a respeito dos índios,
propositadamente chamados de “povos da floresta”, para que bem se encaixe a
justificativa de que eles é que sabem preservar a natureza, quando na
realidade, estão depredando a floresta e enriquecendo, com o dinheiro obtido
nas vendas de madeiras nobres como o ébano, etc, que lhes permitem a compra de
modernos jatinhos de altíssimo custo. E, assim, está se formando o caldo de
cultura para o verdadeiro “pulo do gato”: sobrepor à noção de País – Brasil – à
de Nação indígena e, ipso facto surgirem declarações de independência.
(1) com
a formação de território de domínio internacional, sob os auspícios da
famigerada Organização das Nações Unidas (ONU), a exemplo do que ocorreu na
Antártida. Com a brutal diferença que esta era uma região desabitada e sem
dono. Não se trata, portanto, de impedir a internacionalização da Amazônia,
pois este processo já está avançado trata-se de tomá-la de volta,
“reabrazileirá-la”! QUE FAZER? A soberania nacional depende de competência,
empreendimento e vontade política. “Não adianta xingarmos os EUA, esbravejarmos
contra uma possível “internacionalização” da Amazônia. Precisamos tomar
vergonha na cara e tomar conta do que é nosso”, como bem o diz Félix Mayer.
(2)
Nada mais perigoso do que atacar o inimigo errado, pois desta forma expomos os
flancos aos verdadeiros. O maior perigo para a Amazônia está dentro do Brasil e
é representado por brasileiros, tais como: alguns de nossos governantes e
parlamentares que ao se omitirem e/ou se locupletarem com “dinheirinhos”, que,
se empregados na defesa da Amazônia, acabariam com a festança das ONGs os
criminosos regateiros que abastecem as FARC e aqueles que estão movendo
campanhas antiamericanistas, ao invés de botar a boca no trombone contra a real
invasão da Amazônia pelas ONGs. Faço, abaixo, algumas sugestões que me parecem
capazes de unir todos os, brasileiros leais a sua terra e a nossa gente.
I –
Suficiente e efetiva ocupação civil e militar da Amazônia. “Cuidar não
significa fazer daquela região um ”santuário ecológico” para gringo ver e
filmar, como querem muitos ecochatos de galocha. Cuidar, antes de tudo, é tomar
posse do lugar” (F Mayer, id.), antes que alguém o faça, completo eu! Isto
implica na reativação dos projetos desativados, engavetados ou postergados ad
aeternum: Calha Norte, Rodovias Perimetral Norte e Transamazônica. O Projeto
Calha Norte, proposto pelos militares, ao Governo Sarney, previa o aumento dos
contingentes militares na fronteira e uma maior atuação de outros ministérios
(como Saúde, Educação, etc.) e especialmente da Polícia Federal. Por falta de
destinação de verbas ou contingenciamento delas, o Exército fez o lhe foi
permitido, deslocando para a Amazônia grandes unidades e, inclusive,
estabelecendo como prioridade número um o apoio material e de pessoal. E não
mais fez porque a visão curta ou a má-fe de uns tantos – nossos velhos
conhecidos – lhes cortaram ou contingenciaram verbas, para tapar buracos do
Tesouro Nacional, criados por favorecimentos espúrios e má gestão. Por sua vez,
a PF, subordinada ao ministério da Justiça teve que se submeter aos ditames
político-ideológicos de alguns dos titulares da Pasta, nem sempre portadores de
um passado irrepreensível e patriótico. Não recebendo dinheiro, nem para pagar
suas contas de serviços públicos e combustíveis, a PF, também fez o que lhe foi
possível.
Além
das dificuldades financeiras, o Calha Norte foi vitimado pelo revanchismo dos
vencidos em 64 e 68 que se infiltrando na mídia e a manipulando, bombardearam o
projeto, qualificando-o de “coisa de milico”, portador do ranço da ditadura.
Fazendo coro com estes, antropólogos dos tapetões refrigerados, desenvolveram o
melhor das suas maldades, para impedir que se constituíssem e fossem mobilizados
mais pelotões em áreas indígenas (…) e tudo caiu no esquecimento” (id., ibid.).
Se o Calha Norte foi considerado militarista, imaginem-se os outros dois,
relativos às estradas que também foram projetos dos governos militares e, por
isso, enterrados como “obras faraônicas”. Mas é preciso lembrar que as
principais rodovias americanas são denominadas Interstate and Defense Highways,
com duas destinações militares: são construídas de forma a serem fechadas
rapidamente e nelas serem transportados por caminhões os “silos” móveis, em
caso de guerra nuclear e permitir o rápido deslocamento de tropas em caso de
ataque ao território.
Sei que
as tropas que já estão na Amazônia são das mais adestradas do mundo, mas não
são suficientes e estão limitadas por sabotadores, legislações absurdas e falta
de recursos. Reforço e apoio mais efetivo ao SIVAM/SIPAM – Aliás notícia do
Globo dá conta de uma situação terrível: os códigos secretos do SIVAM não
estariam disponíveis para as Forças Armadas Brasileiras, mas só para a
fabricante, a Raytheon, uma empresa estrangeira! A ser confirmada esta notícia
o mínimo que se pode dizer é que se trata de desleixo!
II –
Investigação profunda e, caso necessário, expulsão imediata de todas as ONGs
estrangeiras, sejam religiosas ou não, submetendo-se as brasileiras (como o
CIMI) a rígida fiscalização. É claro que vão chover acusações ao Brasil,
produzidas pelos que teriam seus interesses contrariados, mas temos que
enfrentá-las com a mesma coragem com que Bush enfrentou a propaganda que lhe
foi adversa, mostrando que a sua pátria está acima da maledicência dos que
desejam destruí-la. Alguém imagina que americanos pudessem ser impedidos por
ONGs estrangeiras de entrar em áreas do Alaska, p. ex.? Ou que permitiriam ONGs
estrangeiras em suas Reservas Indígenas? Na esteira desta medida, ruge, não
mais urge, investigar também as ONGs “da paz”, do desarmamento civil e todas as
demais. Abrir a “caixa-preta” de tais ONGs que exploram a Amazônia impunemente,
é preciso, pois, pelo que se sabe, não prestam contas de coisa alguma, a
ninguém. Afinal, é preciso ficar bem claro se estamos enfrentando o mesmo
problema do Gen Collins.
(1)
Para ficar somente no CIMI: http://www.cimi.org.br/cartaresist.htm,
http://www.cimi.org.br/ http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm
http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm
(2) “A
Amazônia sem Pátria” em
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1
Heitor
De Paola
Heitor
De Paola é escritor e comentarista político, membro da International
Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation,
Berkeley, Califórnia, e Membro do Board of Directors da Drug Watch
International. Possui trabalhos publicados no Brasil e exterior. É ex-militante
da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).
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