sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

REFLEXÃO ...02

 

Lendas e mistérios da Amazônia

Publicado originalmente na Mídia Sem Máscara, em 7 de julho de 2003

 

Nosso problema não são os ingleses, mas os traidores — General Michael Collins. Mártir da luta pela independência da Irlanda.

 

O debate a respeito da Amazônia tem sido mais de coração do que de raciocínio, mais de paixão do que de razão, mais de desinformação de conveniência econômica e politico-ideológica do que de esclarecimento isento. Complementando a nebulosidade, em torno de um assunto tão complexo e profundo, existem lendas e mistérios inexplicáveis à luz da razão. Nenhum ambiente seria melhor do que este para facilitar a tradicional ação esquerdista – sempre atenta às controvérsias – que divide para vencer. Esta tática é antiga e universal, tendo sido sintetizada no Império Romano pela máxima divide et impera. Agora mesmo, nos Estados Unidos da América (EUA), com o maciço apoio popular ao Presidente Bush e um eclipse parcial dos liberals esquerdistas, estes conseguiram meter uma cunha na direita e dividi-la entre a direita liberal e a religiosa ultraconservadora, com a questão da homossexualidade e das relações sexuais entre adolescentes. Convém salientar que, da mesma forma que pontificou o antiamericanismo nas discussões sobre a conveniência ou não das privatizações, nas questões Amazônicas, a imagem e semelhança do “nacionalismo” do carniceiro do Caribe, aponta-se os EUA como vilão, buscando-se desviar a atenção dos fatos através da criação de lendas sobre um suposto Império Ianque.

 

MISTÉRIOS

 

A Região Amazônica é, sem a menor dúvida, a campeã mundial em biodiversidade, contendo a maior e mais diversificada dentre as floras e faunas nativas de todo o mundo. Fala-se em 40.000 espécies, sendo 20.000 espécies vegetais endêmicas que só lá existem. Por comparação, na bela Suíça só existem duas e na Alemanha sete! Também a floresta tem madeiras em abundância incomparável e mais de 95% das reservas de Nióbio – fundamental para a indústria espacial e de defesa – estão lá. Não é à toa, portanto, que seja uma área cobiçada principalmente por empresas de biotecnologia, ligadas à indústria farmacêutica, à informática, genética, à tecnologia aeroespacial, etc. Por outro lado, existem riquezas algo misteriosas, como, por exemplo, a existência de um imenso lençol petrolífero subterrâneo e afirmações não comprovadas sobre imensas reservas de dezenas de outros metais nobres no seu sub-solo. Muito se fala e nada se comprova cientificamente. Se lá há tanto petróleo, por que nossa onipotente, onipresente e onisciente estatal ainda monopolista de facto não o explora, preferindo fazê-lo a custos muito mais altos em áreas profundas? Não é um mistério? Por que nossas empresas de mineração, como a Vale do Rio Doce, não se habilitam a explorar tão fantásticas riquezas minerais, logo agora que, privatizada, visa maximizar lucros? Não é um mistério?

 

LENDAS

 

Uma das lendas mais comuns, principalmente fora do Brasil, é a que versa sobre a influência da Amazônia no clima mundial, por isto chamam-na de rain forest. Já está comprovado que aquela região não é capaz de influir tão decisivamente, como se diz, sobre o regime de chuvas ou a temperatura do planeta, os quais dependem de vários outros fatores. De tempos em tempos ressurge a maior lenda de todas, baseada na óbvia cobiça pelo que comprovadamente existe e pelos misteriosos recursos não comprovados: a da ameaça de internacionalização da Amazônia, acabando com a soberania nacional brasileira – e dos outros países da região. O inimigo é o de sempre: os EUA.

 

Num artigo recentemente distribuído pela Internet é citado um lendário cerco à região por vinte bases norte-americanas: ao norte, oeste e sudoeste. O cerco ianque, ainda, segundo esse escrito, seria complementado com o fechamento do leste amazônico, pela Base de Alcântara, se esta for alugada ao Tio Sam. Só que das tais vinte bases, o autor do texto só descreve como potencialmente fortes, três delas: Equador, Caribe e Suriname, cujo poderio militar é desconhecido. Então porque afirmar que são perigosas? Será que o objetivo é mesmo uma futura invasão da Amazônia? Com a ameaça cubana, logo ali adiante, não é natural que existam essas bases? As 17 restantes são bases de radar e servem para rastreamento de satélites e lançamentos espaciais. Mas como também são usadas como parte do Plano Colômbia, instituído para vigiar as atividades aéreas do narcotráfico, ameaçam realmente interesses escusos e inconfessados.

 

 

Sempre que os EUA tem um governo forte e decidido começam a espocar acusações ao mesmo. Depois do vexaminoso governo do poltrão Carter, tempo em que as ONGs ficaram caladinhas, veio Reagan que identificou o Império do Mal Soviético e enfrentou-o sem tergiversar. Disse claramente que iria construir o sistema de Iniciativa de Defesa Estratégica (Star Wars), colocou mísseis Cruise e Pershing – de alcance médio – nos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), para contrabalançar os SS-18 e SS-20 do Pacto de Varsóvia. O movimento antiamericanista foi ao auge. Consequentemente, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) perdeu a única força real que detinha: o poder de chantagem – e, como era um urso de papel, ruiu sem um único tiro. Depois de oito anos de um hipócrita governo “democrata” de Clinton, cujo maior interesse eram as estagiárias – em cujo mandato também as ONGs emudeceram – o Presidente Bush, interpretando o sentimento ferido do seu povo, após os atentados de 11 de setembro, resolveu enfrentar o terror com tudo que tinha direito.

 

Logo recrudesceu, mundo afora, uma orquestração contra os americanos, mais uma vez utilizando-se a máscara nacionalista. Seria mera coincidência a ênfase dos arroubos nacionalistas, logo depois da arrasadora vitória no Iraque e do medo despertado em todos os demais tiranos do mundo, principalmente Fidel e seu imitador de ópera bufa, o venezuelano Hugo Chaves – e talvez outros candidatos?

 

FATOS

 

1) Segundo o Jornal da Tarde de 7 de abril de 2003, em reportagem assinada por Rita Magalhães, os serviços de Inteligência do Exército e da Polícia Federal (PF) estavam processando informes e aprofundando investigações, para se certificarem de que propriedades rurais na fronteira com a Colômbia, pertencentes a traficantes brasileiros, estariam servindo de base para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Nessas bases, os guerrilheiros colombianos treinariam criminosos, ligados ao Comando Vermelho (CV) e ao Partido do Comando da Capital (PCC), para ações terroristas e demais procedimentos de guerrilha urbana. Segundo o jornal Extra, do Rio de Janeiro, o Exército e a PF, também foram informados de que os guerrilheiros das FARC transformaram a área fronteiriça com o Brasil em região estratégica. Já teriam sido identificadas propriedades de traficantes brasileiros, os quais foram alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico. Ainda, conforme noticiado pelo jornal Extra, integrantes das FARC já atuam no Estado do Rio de Janeiro e outras capitais do País, além de controlarem a nossa fronteira Norte e estarem aliciando garimpeiros de Roraima. Recente reportagem da Folha de São Paulo, assinada por Kátia Brasil, por sua vez, noticia que pequenos comerciantes brasileiros, chamados “regateiros”, abastecem, impunemente, as FARC de combustíveis, gêneros alimentícios e outras mercadorias, na região da tríplice fronteira Brasil-Colombia-Venezuela.

 

2) A floresta Amazônica tem sido vítima de queimadas indiscriminadas, feitas por brasileiros sob as vistas de maus governantes: EIS A GRANDE QUESTÃO! A extração ilegal de espécies nobres de madeira, por madeireiros brasileiros, tailandeses, indonésios e malaios, tem sido realizadas sob as vistas grossas dos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). A garimpagem indiscriminada, predadora e tecnicamente pobre, é praticada sem nenhum controle, por elementos gananciosos, todos brasileiros e, o que é pior, o minério dali extraído, principalmente ouro e diamante é, facilmente, contrabandeado para alhures, sem que o Tesouro Nacional receba um centavo de impostos.

 

3) As notícias referentes às tais vinte bases americanas foram produzidas e distribuídas por uma das Organizações Não Governamentais (ONGs) que luta pela desmilitarização da Amazônia com a desculpa hipócrita de defender os nativos da região. É, apenas uma, da legião de ONGs que insuflam os índios a postularem áreas indígenas como nações independentes e fazerem “lobby” junto a políticos para aprovar tal despautério. É fato notório que a região está loteada entre as mais diversas ONGs, religiosas algumas, mas só na aparência. Entre estas uma brasileira se destaca como muitíssimo atuante: O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) – da nada católica Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, por sua atuação radical esquerdista, foi consagrada pela sabedoria popular como a CNB do B, isto é: em nada fica devendo aos Partidos Comunistas do Brasil

 

4) A “comunidade internacional” – nunca se define bem o que é isto mas é a mesma que se opõe a toda e qualquer política externa do Governo Bush – deverá dar início a uma campanha visando criar um corredor ambiental no sentido Leste-Oeste, em Mato Grosso. O objetivo é de uma “nobreza” exemplar: a preservação ambiental. Segundo o botânico Ghillian Prance, do Royal Botanical Garden – uma das ONGs comandadas direta ou indiretamente pelo Príncipe Charles – um dos maiores especialistas mundiais em plantas tropicais, a proposta dessa tal comunidade prevê a implantação do corredor ambiental, ao longo de uma das grandes estradas, como a Cuiabá-Santarém. Atualmente, a principal estratégia de preservação da biodiversidade, supostamente para o Brasil, é a da criação de corredores ecológicos entre unidades de conservação, isto é, a mesma estratégia adotada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) que assinou, em 10/06/2003, um acordo com uma ONG alemã, “extremamente bondosa” que se dedica à preservação dos ambientes naturais. Outra fonte de financiamento é a ONG Conservation International (CI), diretamente envolvida com o estabelecimento de um desses corredores oficiais – o corredor Cerrado-Pantanal. A CI adquiriu, em 1999, uma fazenda de ecoturismo de 50 mil hectares, que estava sendo desativada na região do rio Negro, no Pantanal. Tudo somado, já teriam assegurado a preservação de 200 mil hectares. Há dezenas de outras ONGs, pintando o sete na Amazônia, as quais me dispenso de citar, porque foge ao escopo deste artigo tecer comentários sobre as mesmas. A ideia é dar uma visão geral dos fatos separando-os das lendas.

 

A ESTRATÉGIA DE OCULTAÇÃO DOS FATOS PELA DIVULGAÇÃO DE LENDAS

 

A maioria destas ONGs tem ramificações em todos os níveis e setores da vida nacional, mas interessa aqui sua influência na mídia, onde ao invés de informarem fatos, plantam lendas, todas muito simpáticas. E nesse trabalho propagandístico perversor, podemos destacar: A Open Society Institute (fachada da Soros Foundation, daquele “benemérito” megainvestidor, George Soros), a Ford Foundation, a Tactical Media Fund, o Mercy Corps International, o Peace Corps, World Wildlife, Greenpeace. Fala-se até de uma ONG das ONGs, uma tal de IMAZON que estaria pleiteando a concessão de 25 milhões de acres por 60 anos. Corroborando o que aqui é citado, o jornal o Globo de 23 de junho de 2003, mostra os “bons olhos” do governo brasileiro, para com as concessões de glebas florestais a consórcios transnacionais exploradores de madeiras, por prazos que podem atingir até 60 anos, prorrogáveis. Sob o mesmo título – Amazônia, adeus? – prossegue aquele jornal, nessa mesma reportagem, noticiando a apreensão de sinceros estudiosos, especialistas e parlamentares de que, em princípio, existe abertura para o início do processo de internacionalização da Amazônia, caracterizado, por projetos de lei que objetivam a cessão de direitos exploratórios das florestas, para empresas internacionais e nacionais. Todas, sem exceção, funcionam nas mais diversas áreas recebendo fundos da Microsoft, da Nike e de outras indústrias, sob o pretexto de que usariam toda a dinheirama recebida para uso no alívio da fome na África. Em verdade, tais recursos são desviados para objetivos, obviamente mais nobres de encobrir, entre outras coisas, a já iniciada internacionalização da Amazônia por suas congêneres.

 

Valendo-se do obsessivo antiamericanismo, metido em fracas cabeças brasileiras, desejosas de minutos de glória, é fácil distorcer as reais funções de bases norte-americanas, as reais intenções na proposta do acordo de Alcântara, a suposta cobiça pela água – logo de um País que possui uma das maiores bacias hidroviárias do mundo e recursos suficientes para em caso de emergência tornar economicamente viável a dessalinização da água do mar. Junte-se a isto as lendas criadas e difundidas, até nos cursos primários, a respeito dos índios, propositadamente chamados de “povos da floresta”, para que bem se encaixe a justificativa de que eles é que sabem preservar a natureza, quando na realidade, estão depredando a floresta e enriquecendo, com o dinheiro obtido nas vendas de madeiras nobres como o ébano, etc, que lhes permitem a compra de modernos jatinhos de altíssimo custo. E, assim, está se formando o caldo de cultura para o verdadeiro “pulo do gato”: sobrepor à noção de País – Brasil – à de Nação indígena e, ipso facto surgirem declarações de independência.

 

(1) com a formação de território de domínio internacional, sob os auspícios da famigerada Organização das Nações Unidas (ONU), a exemplo do que ocorreu na Antártida. Com a brutal diferença que esta era uma região desabitada e sem dono. Não se trata, portanto, de impedir a internacionalização da Amazônia, pois este processo já está avançado trata-se de tomá-la de volta, “reabrazileirá-la”! QUE FAZER? A soberania nacional depende de competência, empreendimento e vontade política. “Não adianta xingarmos os EUA, esbravejarmos contra uma possível “internacionalização” da Amazônia. Precisamos tomar vergonha na cara e tomar conta do que é nosso”, como bem o diz Félix Mayer.

 

(2) Nada mais perigoso do que atacar o inimigo errado, pois desta forma expomos os flancos aos verdadeiros. O maior perigo para a Amazônia está dentro do Brasil e é representado por brasileiros, tais como: alguns de nossos governantes e parlamentares que ao se omitirem e/ou se locupletarem com “dinheirinhos”, que, se empregados na defesa da Amazônia, acabariam com a festança das ONGs os criminosos regateiros que abastecem as FARC e aqueles que estão movendo campanhas antiamericanistas, ao invés de botar a boca no trombone contra a real invasão da Amazônia pelas ONGs. Faço, abaixo, algumas sugestões que me parecem capazes de unir todos os, brasileiros leais a sua terra e a nossa gente.

 

I – Suficiente e efetiva ocupação civil e militar da Amazônia. “Cuidar não significa fazer daquela região um ”santuário ecológico” para gringo ver e filmar, como querem muitos ecochatos de galocha. Cuidar, antes de tudo, é tomar posse do lugar” (F Mayer, id.), antes que alguém o faça, completo eu! Isto implica na reativação dos projetos desativados, engavetados ou postergados ad aeternum: Calha Norte, Rodovias Perimetral Norte e Transamazônica. O Projeto Calha Norte, proposto pelos militares, ao Governo Sarney, previa o aumento dos contingentes militares na fronteira e uma maior atuação de outros ministérios (como Saúde, Educação, etc.) e especialmente da Polícia Federal. Por falta de destinação de verbas ou contingenciamento delas, o Exército fez o lhe foi permitido, deslocando para a Amazônia grandes unidades e, inclusive, estabelecendo como prioridade número um o apoio material e de pessoal. E não mais fez porque a visão curta ou a má-fe de uns tantos – nossos velhos conhecidos – lhes cortaram ou contingenciaram verbas, para tapar buracos do Tesouro Nacional, criados por favorecimentos espúrios e má gestão. Por sua vez, a PF, subordinada ao ministério da Justiça teve que se submeter aos ditames político-ideológicos de alguns dos titulares da Pasta, nem sempre portadores de um passado irrepreensível e patriótico. Não recebendo dinheiro, nem para pagar suas contas de serviços públicos e combustíveis, a PF, também fez o que lhe foi possível.

 

Além das dificuldades financeiras, o Calha Norte foi vitimado pelo revanchismo dos vencidos em 64 e 68 que se infiltrando na mídia e a manipulando, bombardearam o projeto, qualificando-o de “coisa de milico”, portador do ranço da ditadura. Fazendo coro com estes, antropólogos dos tapetões refrigerados, desenvolveram o melhor das suas maldades, para impedir que se constituíssem e fossem mobilizados mais pelotões em áreas indígenas (…) e tudo caiu no esquecimento” (id., ibid.). Se o Calha Norte foi considerado militarista, imaginem-se os outros dois, relativos às estradas que também foram projetos dos governos militares e, por isso, enterrados como “obras faraônicas”. Mas é preciso lembrar que as principais rodovias americanas são denominadas Interstate and Defense Highways, com duas destinações militares: são construídas de forma a serem fechadas rapidamente e nelas serem transportados por caminhões os “silos” móveis, em caso de guerra nuclear e permitir o rápido deslocamento de tropas em caso de ataque ao território.

 

Sei que as tropas que já estão na Amazônia são das mais adestradas do mundo, mas não são suficientes e estão limitadas por sabotadores, legislações absurdas e falta de recursos. Reforço e apoio mais efetivo ao SIVAM/SIPAM – Aliás notícia do Globo dá conta de uma situação terrível: os códigos secretos do SIVAM não estariam disponíveis para as Forças Armadas Brasileiras, mas só para a fabricante, a Raytheon, uma empresa estrangeira! A ser confirmada esta notícia o mínimo que se pode dizer é que se trata de desleixo!

 

II – Investigação profunda e, caso necessário, expulsão imediata de todas as ONGs estrangeiras, sejam religiosas ou não, submetendo-se as brasileiras (como o CIMI) a rígida fiscalização. É claro que vão chover acusações ao Brasil, produzidas pelos que teriam seus interesses contrariados, mas temos que enfrentá-las com a mesma coragem com que Bush enfrentou a propaganda que lhe foi adversa, mostrando que a sua pátria está acima da maledicência dos que desejam destruí-la. Alguém imagina que americanos pudessem ser impedidos por ONGs estrangeiras de entrar em áreas do Alaska, p. ex.? Ou que permitiriam ONGs estrangeiras em suas Reservas Indígenas? Na esteira desta medida, ruge, não mais urge, investigar também as ONGs “da paz”, do desarmamento civil e todas as demais. Abrir a “caixa-preta” de tais ONGs que exploram a Amazônia impunemente, é preciso, pois, pelo que se sabe, não prestam contas de coisa alguma, a ninguém. Afinal, é preciso ficar bem claro se estamos enfrentando o mesmo problema do Gen Collins.

 

(1) Para ficar somente no CIMI: http://www.cimi.org.br/cartaresist.htm, http://www.cimi.org.br/ http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm  http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm http://www.cimi.org.br/Porantim/porantim.htm

 

(2) “A Amazônia sem Pátria” em http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1

 

 

Heitor De Paola

Heitor De Paola é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, e Membro do Board of Directors da Drug Watch International. Possui trabalhos publicados no Brasil e exterior. É ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).

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