URGENTE:
Roberto Cabrini é impedido de entrar na Ilha de Marajó para reportagem sobre
exploração sexual.
24 de
fevereiro, 2024
Redação:
A Trombeta News
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O
renomado jornalista investigativo Roberto Cabrini teve sua entrada na Ilha de
Marajó, no Pará, barrada ao tentar realizar uma reportagem sobre as graves
denúncias de exploração s3xual de crianças e tráfico de menores de idade na
região. As acusações, que não são novas, ganharam nova atenção após a
repercussão da música “Evangelho de fariseus”, da cantora Aymeê, que destaca os
problemas sociais e ambientais enfrentados na ilha amazônica. Cabrini divulgou
um vídeo conversando com seguranças sobre sua impossibilidade de entrar no
local. O jornalista foi ao local para gravar a matéria que está programada para
o programa Domingo Espetacular, na Record TV.
Segundo
a cantora Aymeê, é comum crianças de 5 a 7 anos se prostituírem em troca de
valores ínfimos, um cenário que choca pela normalização da ped0filia e
exploração s3xual.
As
declarações da cantora reacenderam o debate sobre essas questões, que já haviam
sido denunciadas anteriormente, inclusive pela ex-ministra dos Direitos
Humanos, Damares Alves, que chegou a ser criticada e chamada de “louca” ao
levantar tais acusações. Em resposta às atuais discussões, artistas e
influenciadores iniciaram a campanha #justicaporMarajo, exigindo soluções para
os crimes relatados.
No
passado, o Ministério Público Federal processou Damares e a União, pedindo
indenização de R$ 5 milhões à população do Marajó por supostas falsas acusações
de “práticas s3xuais violentas e t0rturas com crianças”, embora a ex-ministra
refute tais alegações, enfatizando sua luta contra os abusadores e exploradores
s3xuais na região.
Apesar
dos esforços e das campanhas realizadas, como o programa “Abrace o Marajó”,
lançado durante a gestão de Damares, os problemas persistem, agravados pela
pandemia e por mudanças políticas que interromperam ou redirecionaram os
recursos destinados à região. Agora, com a nova visibilidade dada pelo
engajamento de Aymeê e outros artistas, espera-se que a sociedade e as
autoridades se mobilizem de forma mais efetiva para proteger as crianças do
Marajó e combater os crimes que há décadas assolam a ilha.
Fonte:
horabrasilia.com.br
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