https://youtube.com/shorts/rtH6RfJuGU0?si=9ax8TqF9_amZJP9f
*************************************************************
Da
esquerda para a direita: Cândido Portinari, Antônio Bento, Mário de Andrade e
Rodrigo Melo Franco no Palace Hotel, Rio de Janeiro em 1936.
Com o
samba-enredo "Brasiléia Desvairada: a Busca de Mário de Andrade por um
País", homenageando o escritor modernista, a escola paulistana Mocidade
Alegre ganhou o Carnaval de 2024.
Célebre
por livros como "Amar, Verbo Intransitivo", "Paulicéia Desvairada"
e "Macunaíma", o escritor, interpretado na avenida pelo ator Pascoal
da Conceição (que o encarna brilhantemente há mais de três décadas no teatro,
em minisséries e outros trabalhos), teve sua orientação afetiva sexual revelada
em 2015.
Notícias
relacionadas
A
quadra da Mocidade Alegre ficou lotada de gente comemorando o título do
carnaval 2024.
Por
meio de cartas, mantidas em segredo por cinquenta anos por decisão de
familiares de Mário, revelaram que o autor teve paixões e relacionamentos por
homens e mulheres, uma delas foi a célebre pintora Anita Malfatti. Jason
Tércio, autor de “Em busca da alma brasileira – Biografia de Mário de Andrade”,
revelou ainda que o escritor poderia ser pansexual, ou seja, se relacionar com
pessoas de todas as expressões e identidades de gênero.
7
escritores negros que todo mundo deveria ler
Nascido
em terras paulistanas foi considerado um pianista prodígio na infância, o que o
levou ao Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1911. Autodidata em
história, arte e poesia, deixou a escola dois anos depois, após a morte do
irmão Renato.
Na vida
adulta, Mário de Andrade dedicou-se ao trabalho de pesquisa sobre cultura
popular brasileira, que culminou na célebre Missão de Pesquisas Folclóricas, em
1938, quando percorreu o norte e nordeste do Brasil. O acervo coletado
encontra-se hoje no Centro Cultural São Paulo, aparelho cultural que o escritor
idealizou na capital paulista.
Seu
momento de maior destaque no imaginário popular, no entanto, se deu em 1922,
com a Semana de Arte Moderna de 1922, que ajudou a organizar, ao lado dos
amigos conhecidos como Grupo dos Cinco, composto por Mário e Oswald de Andrade,
Menotti del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
Mário
de Andrade morreu após sofrer um ataque cardíaco no dia 25 de fevereiro de
1945, aos 51 anos, em sua casa, na Rua Lopes Chaves, 546, na Barra Funda, em
São Paulo. O espaço, que abriga um museu dedicado ao autor, está em reforma
atualmente.
Ele
também dá nome à Biblioteca Mário de Andrade, na região central de São Paulo.
Considerada uma das mais importantes do país, é a maior biblioteca pública da
cidade e a segunda maior do país. O espaço conta exposições frequentes sobre
vida e obra do autor.
Sem comentários:
Enviar um comentário