segunda-feira, 31 de julho de 2023

REFLEXÃO

 

A MISSÃO DA IGREJA - JEFFREY JOHNSON

 

O objetivo da igreja não consiste apenas em evangelismo. A missão da igreja é fazer discípulos. Isso inclui evangelizar incrédulos, mas também consiste e ensinar todo o conselho da Palavra de Deus aos crentes. Proclamar o Evangelho ao mundo é uma parte vital do cumprimento da Grande Comissão, mas o mesmo acontece com a pregação no púlpito todos os domingos para os crentes.

 

A igreja é para os crentes porque a igreja deve ser constituída por crentes. A igreja local deve se preocupar principalmente com a edificação de seus próprios membros. Maturidade e santidade são os objetivos. Se a igreja falha aqui, ela falha em todos os outros pontos. Se a igreja não se importa com os seus membros, ela não tem como procurar alcançar os que estão no mundo.

No entanto, a igreja tem a responsabilidade de evangelizar os perdidos. Cristo chamou a todos nós para sermos pescadores de homens (Mat. 4:19). Nós somos chamados para sermos o sal da terra e luz sobre uma colina (Mat. 5:13-14). Quando a igreja deixa de fazer novos discípulos, ela cria um caminho seguro para que as portas do inferno prevaleçam na próxima geração.

 

Contudo, dizer que evangelismo é responsabilidade da igreja não é dizer que a igreja local é obrigada a ter um programa de evangelização organizado. A responsabilidade de evangelizar recai sobre cada membro da igreja. A igreja deve equipar e encorajar os discípulos de Cristo a evangelizarem. Todo cristão deve conhecer a mensagem básica do Evangelho e a doutrina da justificação pela fé somente. Compreender a soberania de Deus na salvação também é importante quando se trata de evangelismo. Se a igreja falha em ensinar essas doutrinas centrais, então a igreja está falhando com relação à Grande Comissão.


HOMOSSEXUALIDADE 4a.Parte

 

4-Pedofilia, Homossexualismo, Crianças.

Mateus 24:9-31

9 Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.

10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;

11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.

13 Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.

14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.

15 Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),

16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;

17 quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa;

18 e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.

19 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

20 Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado;

21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.

22 Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.

23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;

24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.

25 Vede que vo-lo tenho predito.

26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis.

27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.

28 Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.

29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.

30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.

31 E ele enviará os seus anjos, com grande clamgor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.


HOMOSSEXUALIDADE 3a.Parte

 

3-Rev. Hernandes Dias Lopes falando sobre Homofobia.

"O problema hoje é querer que um cristão aceite como natural, como normal, como legítimo, aquilo que os princípios de Deus não permitem... "

 

“... Nós cremos que a Bíblia, palavra de Deus, é uma verdade absoluta, não é sujeita a essa ou aquela cultura, não é a cultura que valida a Escritura, a Palavra de Deus, mas é a Palavra de Deus que julga as culturas, de tal forma que o casamento como Deus instituiu tem algumas características, ele é heterossexual, ele é monogâmico e é monossomático..." Rev. Hernandes Dias Lopes.

Monogâmico - o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher.

Monossomático - os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.

 

O movimento LGBT acusa a igreja evangélica de ser homofóbica e sai às ruas em passeatas, estendendo bandeiras e gritando palavras de ordem, exigindo a aprovação da PL 122, que visa criminalizar aqueles que discordam da relação homo-afetiva. A realidade dos fatos é que a intolerância não é dos evangélicos, mas dos ativistas que querem empurrar goela abaixo da sociedade suas práticas em flagrante oposição aos preceitos de Deus, exarados em sua Palavra (Romanos 1.24-28; 1Coríntios 6.9-11; 1Timóteo 1.10).

 

Os evangélicos não são homofóbicos. Amamos a todas as pessoas sem distinção de raça, credo e sexo. Porém, isso não significa concordar com a prática homo-afetiva. Os cristãos de todos os tempos e em todos os lugares têm um distintivo: aceitam a Bíblia como Palavra de Deus e sua única regra de fé e prática. A prática da homossexualidade não tem nenhum amparo na Palavra de Deus. É uma distorção da criação de Deus (Gênesis 2.24; Mateus 19.3-9).

 

Para se aprovar essa conduta é preciso relativizar a Palavra de Deus. Porém, a consciência dos cristãos está cativa da Palavra de Deus. Podemos até discordar da Palavra de Deus e rejeitá-la. Podemos até fazer nossas escolhas em oposição a seus preceitos; só não podemos escolher as consequências de nossas escolhas. A Palavra de Deus é peremptória: "Aquilo que o homem semear, isso ele ceifará" (Gálatas 6.7).


LINKS:

 

https://youtu.be/j9ysRkagLrQ

para mim

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https://youtu.be/QPFc84h0z5c

 

 

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https://terrabrasilnoticias.com/2023/07/bomba-governo-avalia-criacao-de-sistema-autorregulatorio-para-redes-sociais

 

https://youtu.be/zVEJbB1oS2w


NOTAS...






 

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

domingo, 30 de julho de 2023

HOMOSSSEXUALIDADE 2a.Parte

 

2-Lidando de forma bíblica com a homossexualidade

A Bíblia revela que o sexo foi criado por Deus e é bom. Foi ideia dele. Logo as primeiras palavras de Deus registradas e dirigidas à humanidade encapsulam os ensinamentos da Bíblia sobre o sexo: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gênesis 1.28). Este mandamento positivo demonstra que o sexo foi designado para glorificar a Deus, fortalecer o vínculo entre marido e mulher, ser experimentado exclusivamente entre um homem e uma mulher no relacionamento conjugal e propagar a raça humana.

 

Neste lado da queda, o sexo e a sexualidade são distorcidos em graus menores ou maiores. No entanto, hoje existe a controvérsia intensa sobre a homossexualidade nos círculos evangélicos e, cada vez mais, nas igrejas reformadas também. Não somente a homossexualidade é frequentemente apresentada como boa, mas também é apresentada como algo a ser buscado com a bênção de Deus. É alarmante que a aceitação do comportamento homossexual entre evangélicos professos esteja aumentando. Nós ouvimos de algumas pessoas que o tipo de relações homossexuais que vemos hoje (amorosas, monogâmicas) não são abordadas nas Escrituras. Embora essa tendência pareça continuar, essas visões revisionistas devem ser rejeitadas pelos seguidores de Jesus Cristo.

 

A Palavra de Deus é firme em sua visão negativa da homossexualidade e do desejo sexual pelo mesmo sexo. A Bíblia é o padrão infalível pelo qual devemos ver a homossexualidade e entender o remédio do evangelho para isso. Infelizmente, a confiabilidade da Bíblia nessa área tem sido questionada atualmente por muitos que reivindicam a fé cristã. Os cristãos que veem a Escritura como autoritativa e inspirada não devem aceitar esta visão diluída da Palavra de Deus. A Bíblia revela a posição de Deus a respeito dos problemas do coração humano, sendo a homossexualidade um dentre muitos.

 

Como os cristãos devem pensar sobre a homossexualidade? Nós precisamos compreendê-la de três maneiras. Primeiramente, a homossexualidade nas Escrituras é sempre mencionada em termos de uma ação, algo feito fisicamente com outra pessoa ou um padrão de pensamento interno e ativo da mente e do coração. A palavra grega mais usada para descrever a homossexualidade no Novo Testamento é arsenokoitēs, que se refere a um homem deitado com outro homem. Portanto, sempre que é mencionada, é sempre definida em termos de uma atividade, um comportamento ou uma pessoa que se envolve nesse comportamento do coração e corpo.

 

Em segundo lugar, a homossexualidade é chamada de pecado em todas as passagens onde é mencionada. É proibida e é expressamente considerada como contrária à vontade de Deus. As Escrituras afirmam isso claramente em Gênesis 19.4-9; Levítico 18.22, 20.13; 1Timóteo 1.9-10 e Judas 7. Romanos 1.24-27 também descreve a atividade da paixão e da luxúria centradas no coração, bem como o comportamento. Isto se refere a homens e mulheres. O comportamento é listado em 1Coríntios 6.9-11, onde também aprendemos que esta foi a história de alguns cristãos na igreja primitiva. Entre os que tinham experimentado a salvação havia ex-praticantes da homossexualidade.

 

Portanto, não só o comportamento homossexual do corpo e do coração é definido como pecado, mas também é retratado como consequência e efeito da queda. Referindo-se à realidade do sexo ilícito, Levítico 18.6-19 lista mais de uma dúzia de formas de pecado sexual, incluindo a homossexualidade e o sexo com animais. Novamente, a gravidade do pecado sexual, particularmente da homossexualidade, é fortemente declarada em Romanos 1.24-26, usando frases vívidas e terríveis como “concupiscências de seu próprio coração”, “paixões infames” e ter uma “disposição mental reprovável”. Isso em adição aos versículos em Judas que falam de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” e de pessoas que “havendo-se entregado à prostituição… seguindo após outra carne”. Esta última designação está especificamente ligada ao que aconteceu em Sodoma e Gomorra.

 

Mas, Deus realmente deve comunicar que o mau uso do sexo nas formas acima mencionadas (e, por inferência, os desejos que levam a esse mau uso) é proibido e considerado como pecado? É claro. Nossos desejos, especialmente os nossos desejos sexuais, nunca são neutros. Ver o desejo pelo mesmo sexo como neutro, especialmente quando esse desejo objetifica a outra pessoa sexualmente ou vê a pessoa meramente como um objeto de paixão sexual, é entender mal a profundidade e a complexidade do pecado. Na Escritura, o coração é muitas vezes visto como o centro dos nossos desejos. Em Marcos 7.21, Jesus descreve o coração como o centro de toda imoralidade sexual e sensualidade. Essas inclinações são retratadas como coisas vis que vêm do interior. Ele está falando sobre desejo, seja o objeto desse desejo alguém do sexo oposto ou do mesmo sexo. Tiago 1.14-15 nos diz que somos atraídos e seduzidos por nossos desejos e que o desejo dá à luz o pecado. O desejo não é uma parte neutra do nosso ser, mas uma parte muito ativa dele.

 

Certamente essas perspectivas da Escritura são amplamente rejeitadas. Há um fator essencial na tentativa de legitimar a homossexualidade biblicamente. Em termos simples, na cultura de hoje, nossa sociologia está cada vez mais interpretando, definindo e determinando a nossa teologia. O que quero dizer com isso? Houve um tempo em que os crentes rotineiramente olhavam para a Bíblia, tanto para saber como pensar sobre as questões da vida quanto para encontrar soluções para os dilemas que enfrentavam, incluindo questões relacionadas ao sexo e à sexualidade. Isso não é mais assim. Hoje, o impacto e a influência da rede social de alguém e da experiência com amigos e familiares substituíram o que a Bíblia poderia dizer sobre esse assunto. Outro termo para entender esta transferência de autoridade e credibilidade para longe da Palavra de Deus em direção à experiência pessoal é a acomodação cultural. Hoje, parece que muitas pessoas acreditam que as Escrituras devem se curvar às nossas experiências ou às dos outros.

 

Devemos também notar que a homossexualidade nunca é descrita na Escritura como uma condição ou estado de existência. Ao contrário da ideia moderna de uma “orientação” homossexual inata — um termo usado frequentemente nos últimos vinte e cinco anos ou mais — esse conceito não é encontrado na Escritura. É assumido na Bíblia que podemos nos tornar inclinados ou “orientados” para qualquer coisa a que continuamente entregamos as nossas mentes e corações. Faça algo em pensamento ou em ação muitas vezes e por um período bastante longo, e isso se tornará enraizado em nós.

 

Contudo, precisamos ter cuidado com o pensamento simplista aqui, especialmente quando refletimos em nossa responsabilidade — algo que muitos não acreditam que têm quando se trata dos seus desejos pelo mesmo sexo ou do seu comportamento. Nós somos o produto das interações complexas de muitos fatores durante muitos anos. Por que alguns são propensos a qualquer número de persuasões psicossociais, incluindo ira, depressão ou dependência química? Eis a resposta: nem sempre escolhemos as nossas lutas ou tentações, embora assumamos a responsabilidade pelo que fazemos com elas. Elas se desenvolvem em nós através de uma interação complexa de temperamento, influências internas e externas, e de nossos próprios eus desejosos, arruinados e pecaminosos.

Nós facilmente e por natureza cooperamos com essas influências de modo que os hábitos do coração e o comportamento se tornem fortes e dominantes. Em certo sentido, somos a soma de milhares de pequenas decisões que tomamos. Nós temos cooperado com os nossos desejos cultivados. Assim, apesar dos fatores externos que podem ter estado envolvidos no desenvolvimento daquelas tentações que achamos particularmente atraentes, ainda assim somos responsáveis ​​por ter vidas piedosas, inclusive na área da sexualidade.

 

Finalmente, precisamos entender que Deus oferece perdão, um testemunho limpo e restauração por meio de Jesus Cristo para todos os pecadores arrependidos, incluindo aqueles que têm um histórico de comportamento homossexual e outros pecados. Ele não somente nos perdoa por sermos propensos a abusar do seu dom do sexo e sexualidade, mas a sua graça verdadeiramente nos educa “para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tito 2.11-12). Isso não significa necessariamente que podemos fingir que não usamos o sexo como parte de nossa história ou que os desejos sexuais ilícitos não continuarão a nos incomodar ou ser uma fonte de tentação, mas isso significa que a graça de Deus nos dá poder para viver de modo transformado como seguidores de Jesus Cristo. Ele nos capacita a resistir à tentação e a viver para sua glória.

 

Cristo é mediador dessa graça e capacita os crentes; mas a igreja, o corpo de Cristo, também desempenha um papel crucial. Ouvi um pastor dizer: “O arrependimento mata aquilo que está me matando, sem matar a mim mesmo”. Eu não conheço alguém que possa fazer isso sozinho. Aprender a andar em obediência e a mortificar o nosso pecado e nossa natureza pecaminosa nunca é algo a ser tentado sozinho ou isoladamente. A mudança bíblica é uma atividade comunitária. O chamado da igreja é oferecer apoio e encorajamento àqueles que experimentam atrações pelo mesmo sexo e outras tentações sexuais. Caminhar com aqueles que são tentados dessa maneira significa que ajudamos a suportar os fardos das suas lutas e tentações, oferecendo amizade e companheirismo, e ajudando-os a crer pela primeira vez ou crer novamente no evangelho todos os dias. Isso é o que Cristo faz por nós e é o que precisamos fazer por outros que estão lidando com o pecado sexual. Ao fazer isso, também seremos lembrados de que nós também somos perdoados por nossas transgressões.

 

Por: John Freeman. 


HOMOSSEXUALIDADE 1a.Parte

 

1-SEM PRECONCEITOS... SEM DISCRIMINAÇÃO... OUVINDO E REFLETINDO SOBRE O COMPORTAMENTO DO SER HUMANO...SEM ESGOTAR O ASSUNTO...

Com toda a polêmica entre homossexuais e evangélicos, o reverendo presbiteriano Hernandes Dias Lopes gravou um vídeo em que esclarece o ponto de vista cristão.

 

No vídeo, o líder fala sobre homofobia e sobre a lei de Deus que não deve ser mudada.

 

"É preciso dizer que os cristãos não são homofóbicos. Se tem um e outro que se posiciona de tal forma, isso não expressa o pensamento cristão/evangélico, não expresso o pensamento bíblico."

 

"O problema é querer que o cristão aceite como natural e legítimo aquilo que os princípios de Deus não permitem."

 

"Não é a cultura que valida a Palavra de Deus, mas é a Palavra de Deus que julga as culturas."

 "Nós, cristãos, não podemos concordar com essa prática."

Como a Igreja deve lidar com a comunidade LGBT? Hernandes Dias Lopes responde

Destacando o tema como “muito sensível” e reconhecendo a necessidade de uma resposta por parte da Igreja, o pastor Hernandes Dias Lopes, que participou do Podcast Inteligência Ltda, na última terça-feira (11), disse: “Em primeiro  lugar, a acusação de que a igreja evangélica é homofóbica, não é verdadeira”. 

“A Igreja de Cristo é aberta para todos, mas não é aberta para tudo”, enfatizou ao dizer que a Igreja não é regida pelas decisões da sociedade, mas pela única regra de fé e prática, que é a Bíblia, a palavra de Deus. 

“A Igreja não pode acolher o pecado e chama a todos para o arrependimento. Rico e pobre precisam se arrepender. Homem e mulher precisam se arrepender. Defensores da homoafetividade precisam se arrepender, ou seja, todos precisam se arrepender”, mencionou. 

‘Não há dois pesos e duas medidas’

O pastor disse que a Igreja discorda frontalmente dos ideólogos e dos ativistas dos movimentos: “Lidamos com as pessoas e as amamos. Tenho grandes amigos que são homossexuais, eu os respeito e os amo, mas não concordo com a decisão que estão tomando”, compartilhou.

Hernandes explica que à luz da Ciência e da Bíblia, Deus criou homem e mulher: “Do ponto de vista biológico existe XX e XY, não existe outro ponto de vista biológico para o ser humano, é masculino ou feminino”. 

Resumindo, para o pastor “não há dois pesos e duas medidas”, mas os ativistas querem impor suas ideias até mesmo para as crianças: “Não podemos concordar com essa doutrinação que estão querendo empurrar goela abaixo”. 

‘A Bíblia não entra em contradição’

Entre outros problemas que a ideologia LGBT trouxe para a atual cultura, o pastor citou o banheiro transgênico, as práticas sexuais imorais e o adultério, mas destacou que a Igreja não é somente contra esse tipo de pecado.

“Nós somos contra a mentira, a corrupção, o uso de drogas, a invasão de propriedade alheia e a cobiça. A Bíblia, que é a palavra de Deus, se posiciona contra tudo isso”, explicou. 

“A nossa opinião tem muito pouco valor, mas quando estamos estribados na palavra de Deus, é a autoridade de Deus e não a nossa. Se alguém quiser brigar, terá que brigar com Deus”, mencionou. 

“A Bíblia não entra em contradição, é um livro consistente. Não é um livro sazonal que foi útil para determinado tempo. A Bíblia é eterna, permanente, inerrantes, infalível, inspirada e suficiente. É o livro dos livros”, concluiu o pastor.


 

https://youtu.be/Yllv9zYCiq8 //Homossexualidade. //ver. Augustus Nicodemus //

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REFLEXÃO...

 

Carta de Oração  (Estendendo o pedido para o Brasil)...

O que está acontecendo em Israel (Brasil) e como orar...

Shalom Dionê Machado

 Você já teve aquele momento em que olhou para seus pais - ou avós - e os viu mostrar seus primeiros sinais de fraqueza e voltou à sua infância quando se lembra deles fortes e cheios de energia? É assim que sentimos assistindo nosso primeiro-ministro, que já foi uma força a ser reconhecida em qualquer plataforma, e agora... Ocupando o lugar do passageiro na tomada de decisão final sobre assuntos importantes.

 

Nos últimos seis meses, discutimos as repercussões de um projeto de lei que estava sendo aprovado no Knesset (parlamento) que neutralizaria o poder dos tribunais de Israel e permitiria que o Legislativo aprovasse qualquer lei que quisesse sem contestação. É apenas o primeiro projeto de lei de uma série de projetos de lei problemáticos.

 

É a tempestade perfeita. Um primeiro-ministro que precisa do apoio de funcionários eleitos para construir uma coalizão e permanecer no poder durante seus processos judiciais, e uma coalizão formada por políticos ambiciosos religiosamente que sabem que colocam o primeiro-ministro em uma posição vulnerável. Diz-se que Netanyahu chegou a uma reunião com compromissos para o outro lado - mas, quando ameaçado com o colapso de sua coalizão, concordou com a versão unilateral do projeto de lei.

 

A lei que foi aprovada ontem não é o fim de nossas liberdades, mas ambas marcam o terreno... e estabeleceu que Netanyahu está à mercê daqueles que estão realmente no comando - seus líderes partidários de coalizão.

 Um amigo meu israelense me perguntou ontem: “Existe um caminho de volta daqui?” Eu disse a eles: “Israel sempre encontra o caminho de casa. Foi assim que Deus nos fez."

 Vamos orar por esses pontos:

Pai, Tu és a fonte e o padrão de tudo que é justo e verdadeiro.

Mostra-nos Teus caminhos para que possamos andar no caminho da verdade.

Que nossa nação seja governada por homens e mulheres íntegros.

Remova aqueles do poder que governariam injustamente e desonestamente.

Faça com que os planos enraizados no engano saiam pela culatra e deixe a verdade ser estabelecida.

Você conhece a estrada que traçou para o seu povo seguir. Mostre aos líderes de Israel (Brasil) esse caminho para liderá-los.

Nós desfrutamos de nossas liberdades na democracia. No entanto, não adoramos uma forma de governo, adoramos a Ti. Embora peçamos para viver em paz sob um governo livre, isso nos permite adorá-lo livremente.

Sabemos que muitas vezes você criou tempestades para corrigir as coisas da maneira que deseja. Oramos para que qualquer parte do nosso mundo que você está sacudindo se alinhe e se ajuste à sua vontade perfeita. Que a Tua vontade seja feita ao máximo.

Que a nação de Israel (Brasil) que você escolheu para representá-lo no mundo seja liderada por aqueles que são dignos de você.

Somos uma nação sob constante ameaça, e nossas nações inimigas estão observando a fraqueza de nossos líderes e o caos nas ruas. Nós confiamos em Ti! Nós conhecemos O Senhor que mantém Israel e não dormes!

Senhor frustre os planos das forças inimigas que se aproveitariam da atual vulnerabilidade de Israel (/Brasil).

Use a insegurança e incerteza que os israelenses (brasileiros) estão sentindo agora para voltar seus olhos e corações para Ti. Você é a única confiança que temos para o nosso futuro.

 

Amém


NOTÍCIAS






 

VÍDEOS...+03


NÃO IMPORTA O ROSTO, JESUS É DEUS...


 

VÍDEOS...+03




 

sábado, 29 de julho de 2023

REFLEXÃO...03

 

O sumiço de Trotsky na foto

Publicado originalmente no Jornal Inconfidência, em 19 de fevereiro de 2014.

O diabo pode citar as Escrituras para seus próprios fins. Uma alma danada prestando falso testemunho. É como um vilão com uma face risonha. Uma bela maçã podre por dentro. Oh, que formosa aparência tem a falsidade.

WILLIAM SHAKESPEARE

 

Uma das primeiras revisões da história no século XX foi, mesmo ainda não existindo Photoshop, retirar a imagem de Trotsky da foto do discurso de Lenin aos soldados em 1920. Esta falsificação desencadeou uma sucessão de outras em que personagens importantes da URSS iam sumindo, primeiro das fotos, depois fisicamente indo para o Gulag ou sendo simplesmente fuzilados. Mas a mentira, a falsidade de bela aparência, iniciou-se com o farsante que deu origem a esta ideologia que não passa de uma bela maçã podre por dentro: Karl Marx.

 

A teoria econômica de Marx teve por base uma revisão mentirosa das estatísticas dos resultados da Revolução Industrial para os trabalhadores ingleses (ver Capitalism and the Historians, F. Hayek, Editor). Como a Marx nunca interessou a verdade histórica, mas fazer com que ela se espremesse dentro de suas teorias “dialéticas“ a óbvia melhoria de vida dos trabalhadores ingleses foi transformada numa vida infernal em que só os patrões – que alcunhou capitalistas – lucravam. A revolução burguesa deu o mote para Marx elaborar uma falaciosa teoria do processo histórico, o materialismo histórico, baseado na evolução dos “modos de produção”. Incrível é que tenha se tornado a visão preponderante nos cursos de história. Desta má formação congênita não poderia senão sair um feto moralmente deformado.

 

Uma versão atualizada nesta revisão farsesca se instalou em cheio na Iberoamérica, particularmente no Brasil. Através de factoides pomposamente chamados de Comissões da Verdade tentam fazer aqui o que nem foi tentado nos outros países: se nesses se faz de tudo para processar os militares e civis que estabeleceram governos de força para combater o terrorismo e a guerrilha nas décadas de 60-80, aqui, além disto, se tenta simplesmente fazer desaparecer aquele período da história recente, usando um Photoshop mental que é engolido por uma massa previamente preparada desde os governos tucanos para se tornar analfabetos funcionais, robôs iletrados capazes de acreditar em qualquer coisa que lhes empurrem goela abaixo. Aniquila-se um período de 25 anos resumindo numa palavra: ditadura.

 

O que espanta é não haver reação nenhuma de quem sabe o que está acontecendo e deixa correr solto. Refiro-me à alta cúpula militar constituída, ao que parece de seres amorfos aprisionados em suas próprias inconsciências. Não percebem que ao se atacar a memória de seus antecessores, conspurcando-os com acusações malévolas, retirando seus nomes de obras de engenharia que suaram para fazer e trocando-os pelos de notórios bandidos, eles também são atingidos. “Quem muito se abaixa mostra a bunda”, diz um ditado.

 

A alternativa é mais terrível para o País: estarão, assim como o que já se pôde antigamente chamar empresariado, de má fé mancomunada com os criminosos e desejosos de manter privilégios de altos cargos, ajudam os seus inimigos? Tecem a corda com que serão enforcados (apud Lenin)? Comparecerá com toda a pompa e circunstância à nova inauguração da Ponte Carlos Marighela? À rodovia Carlos Lamarca? À hidrelétrica Ernesto “che” Guevara?

 

Depois de uma reunião da comissão estadual do Rio ter sido aberta com todos os presentes cantando a Internacional Comunista o diabo rasgou a máscara e se apresentou claramente como um vilão, que dúvidas podem restar que os militares agiram corretamente há 50 anos para impedir o comunismo de dominar o país, acabando com a bela e falsa aparência de luta pela democracia e mostrando-se a alma danada que só os cegos já não haviam enxergado.

 

Se eles se sentem tão fortes para se expor desta maneira a coisa está preta! Some-se a isto a criação de um clima igual ao que tínhamos há 50 anos – agitações, desordens, arruaças, greves, ataques a policiais, e Stédile, o Julião de tablet, bradando que a reforma agrária clássica, baseada em invasões, acampamentos e distribuição de terras está ultrapassada e é preciso disputar as cidades, inaugurando uma “nova fase mais urbano” com novas táticas para o espaço onde se dará a luta pela terra nos próximos anos.

 

Com a população previamente desarmada!

 

Oh, maravilha!, Que bondosas criaturas existem aqui!. Como é bela a humanidade! Oh, admirável mundo novo. Onde tais pessoas existem.

 

 

Heitor De Paola

Heitor De Paola é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, e Membro do Board of Directors da Drug Watch International.


NUMEROLOGIA 4a.Parte

 

666 - Uma análise crítica das especulações sobre o número da besta 4ª. Parte

 

"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis" (Ap 13.18)

Por Paulo Cristiano Silva

 

Sociólogo e vice-presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas

As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a soma do fim dos mil anos (quando, então, Satanás seria solto, conforme Apocalipse 20.3) com o terrível número da besta. Mas, para decepção dos prognosticadores de plantão, o fim não veio.

 

Entretanto, quem pensa que a superstição e a especulação em torno do número 666 ficaram restritas à Idade Média está muito enganado. Esses algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos meios religiosos. E, diga-se de passagem, até mesmo os católicos romanos arriscam um palpite cabalístico em cima desse misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch.

 

A referida interpretação vem de Vassula, vidente católica, que diz receber visões e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos. Numa dessas interpretações, ela associa o anticristo com a maçonaria. Vejamos: "Com a inteligência iluminada pela luz divina, consegue-se decifrar o número 666, o nome de um homem, e esse nome, indicado por tal número, é o anticristo [...] O número 666 indicado três vezes, isto é, multiplicado por três, exprime o ano de 1998. Nesse período histórico, a francomaçonaria, aliada com a maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento...".

 

Contudo, a fama do número 666 extrapolou os limites da religião e foi parar na boca dos profanos. "The number of the beast" é a faixa musical do grupo Iron Maiden. Uma música com letras satânicas. A propósito, este é o número preferido dos satanistas e virou até nome de revista em Marselha/França.

 

Sem dúvida, ultimamente, há muito barulho não só em torno desse número como também do nome "besta", que no Brasil, tempos atrás, ganhou fama com um automóvel, a VAN, Besta, fabricada por uma montadora coreana. Já em Bruxelas, na Bélgica, um computador gigantesco foi batizado com o mesmo nome.

 

Há alguns anos, a popularização do código de barras fez brilhar o imaginário religioso. Começou-se a divulgar nos meios cristãos que este código trazia nas extremidades e no meio, de modo oculto, o número 666, o qual seria marcado na mão direita dos consumidores. Épocas atrás, houve um verdadeiro pandemônio entre milhares de sacerdotes, monges e fiéis cristãos ortodoxos russos que se recusavam a aceitar os novos números do cadastro de contribuintes dados pelo governo (equivalente ao CPF no Brasil), afirmando que o código de barras no formulário continha a marca da besta.

 

Contudo, isso já é coisa do passado, tendo sido abandonado de vez, pois, há algum tempo, a coqueluche do momento é o chamado "bio-microchip". Criado pelo dr. Carl Sanders, é, atualmente, produzido por várias empresas, inclusive a Motorola, para o Mondex SmartCard.

 

Uma década atrás, certos periódicos afirmaram que os cientistas que trabalharam neste projeto descobriram que os melhores lugares do corpo humano para ser implantado o tal "chip" seriam na testa e na mão direita. Seria essa a marca da besta ou mais um boato sensacionalista? Seja como for, o caso é que esta notícia causou pânico em alguns meios evangélicos e, ainda hoje, causa certo frisson.

 

De fato, muita contra-informação pode ser encontrada, especialmente na Internet, sobre este assunto. Apocalipse 13 tem trabalhado com o imaginário de cristãos e não cristãos desde a época pós-apostólica. Muito se tem escrito sobre isso, sem, contudo, haver consenso. Este trecho foi assunto nos escritos de alguns vultos da patrística, mereceu atenção no pensamento dos reformadores e chegou até o turbulento século 19 com força total.

 

O caso é que, para muitos, isso continua se transformando numa verdadeira esquizofrenia escatológica. Até mesmo o próprio versículo que traz o número, dizem esconder o 666, isto é, o versículo 18 seria o produto de 3 x 6 (6+6+6=18).

Especulações populares

 

Muitas coisas já foram identificadas com o número 666. Exemplos foram extraídos do código da Internet: www, onde convertem o W em número romano VI = 6; VI VI VI = 666. O sinal da besta seria o computador na testa (com o monitor) e na mão direita (com o mouse). Também encontraram o número na frase "Viva, Viva, Viva a Sociedade Alternativa", da música do ex-roqueiro Raul Seixas, onde transformaram a sílaba VI em algarismo romano V + I = 6. Então, VIva VIva VIva, virou 666. "Marquei um X, um X, um X no seu coração", da cantora Xuxa, também se enquadraria na famosa continha. Segundo dizem, a letra X pronunciada em português seria XIS, lendo de trás para frente vira SIX, que em inglês é 6. Então, SIX,SIX,SIX = 666.

Especulações escatológicas

 

É notório a todos que literaturas orientais, principalmente as antigas, quando vertidas para o ocidente, tendem a apresentar não só dificuldades linguísticas. Isso porque, quando lemos tais livros, não estamos apenas lendo simples caracteres, mas absorvendo também seus costumes, crenças, filosofias, enfim... toda uma bagagem cultural diferente e estranha a nós, ocidentais. Em se tratando de matéria religiosa, a coisa tende a complicar ainda mais. A Bíblia, o livro dos cristãos, é uma literatura também oriental com uma riquíssima linguagem simbólica, poética e cultural, não fazendo exceção à regra.

 

Não obstante, há de se esclarecer que a Bíblia, comoo portadora da mensagem de salvação, em sua essência, é de fácil compreensão (Is 35.8). Mas, à margem da mensagem essencial, que é o evangelho, existem as exceções que se encontram no livro sacro. Essas exceções são passagens não tão claras que, por vezes, envolvem o conhecimento do contexto sociocultural e religioso da época para uma real compreensão. Quando não, são passagens no campo das profecias a serem ainda cumpridas num futuro próximo. Quanto a essa última categoria, entendemos que poucas passagens merecem tanta atenção quanto Apocalipse 13.16-18, quando o assunto é especulação.

 

Os intérpretes que se aventuram a decifrar o número e o nome da besta, geralmente, procuram se basear em grandes personagens da história mundial para impingir o famigerado título bestial. As interpretações, como não poderiam deixar de ser, são as mais variadas possíveis, assim como os métodos utilizados para decifrar o enigma apocalíptico.

 

No afã de se conseguir tal intento, às vezes, os pressupostos empregados forçam tais intérpretes (até mesmo os mais cautelosos) a sair do eixo bíblico, tornando suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual mais lata. Os princípios fundamentais da boa exegese bíblica são deixados de lado em detrimento de interpretações forçadas, oriundas de uma mentalidade preconceituosa. A história mundial é forçada ao máximo, para não dizer adulterada, a fim de se encaixar em pressupostos doutrinários.

A matemática como ferramenta especulativa

 

Os estudiosos em geral entendem que João estava usando a gematria, um sistema criptográfico (ato de escrever em cifra ou em código), que consiste em atribuir valores numéricos às letras.

 

É sabido que o latim, o grego e o hebraico usavam letras em lugar de algarismos para compor números. Assim sendo, as letras funcionavam como números. Troca-se as letras pelos números e consegue-se chegar ao famigerado 666.

 

Na época de João, este era um método vulgar. Foi descoberto pela arqueologia o nome de moças em valores numéricos. Na cidade de Pompeia, sobre um muro, aparece a inscrição: Phílo hes arithmós phme ("Amo aquela cujo número é phme", onde ph=500 + m = 40 + e = 5 total = 545). Tanto pagãos como judeus e cristãos usavam o simbolismo numérico. Os "Oráculos sibilinos" do século 2° d.C. apontavam o valor do nome de Cristo como sendo 888. Já os gregos invocavam o deus Júpiter, cujo número do nome era 717. Os gnósticos viam no número 365 algo de místico, pois, transferidos para o alfabeto grego, traduzia a palavra Abrasaks, "o senhor dos céus". Por seu turno, Clemente e Orígenes jogavam com o significado do número 318, que seria a abreviação do nome de Cristo - IHT.

O que é a gematria?

 

É o método hermenêutico de análise das palavras bíblicas somente em hebraico, atribuindo um valor numérico definido a cada letra. É conhecido como "numerologia judaica" e existe na Torah (Pentateuco). A cada letra do alfabeto hebraico é atribuído um valor numérico, assim, uma palavra é o somatório dos valores das letras que a compõem. As Escrituras são, então, explicadas pelo valor numérico das palavras. Tal lógica estava presente na produção de Midrash e consolidou-se durante a Idade Média, próximo à época das cruzadas, mas ainda é utilizada, compilada primeira no Talmude e, posteriormente, em tratados da Cabala.

Especulações entre os cristãos primitivos

 

Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a besta do apocalipse usando este método foi Ireneu, em sua obra "Adv. Haer. V, 30,3". Ele sugeriu vários nomes que supostamente poderiam se "enquadrar", dentre os quais "lateinos" (latino) e "teitan" (titã). A transliteração desses nomes somados resulta no valor 666. Também o nome Neron Caesar (César Nero) em grego vertido para o hebraico resulta em 666. Vejamos:

 

NVRNRSQ666

 

5062005020060100

 

Em forma latina (tirando-se o "n"), o número varia para 616. Parece que esta era a interpretação mais convincente para os cristãos primitivos. Tanto é assim que dois pequenos manuscritos do Apocalipse, que hoje já não mais existem, traziam 616 no lugar de 666.

 

Com a chegada da Reforma Protestante, alguns reformadores viam no papa a figura do anticristo, a besta do Apocalipse. A propósito, a expressão Italika Ekklesia ("Igreja Italiana") daria o número 666, o que faziam muitos pensar que a besta sairia dessa igreja. Lutero chegou a conjecturar: "São seiscentos e sessenta e seis anos; é o tempo que já dura o papado secular". Ainda outras expressões contextualizadas ao catolicismo romano como "signal da crvx" (sinal da cruz), "latinvs rex sacerdos" (rei e sacerdote latino) e "Ioannes Pavlvs Secvndo" (João Paulo Segundo) também resultam em 666.

 

Em seu livro, Guerra e paz, Leon Tolstoi, escritor russo, especula sobre a ideia de Napoleão Bonaparte ser a besta com o número 666. O teólogo Petrelli aplicou esse número a Joseph Smith, fundador da Igreja mórmon. Diocleciano, Lutero, Calvino, Hitler e outros foram igualmente vítimas dos matemáticos do Apocalipse. O último grande nome cogitado para engrossar essa lista foi Bill Gates, dono da Microsoft, que, segundo dizem, também daria 666.

 

E a lista parece sem-fim. Constantino, reverendo Pat Robertson, reverendo Moon, Yasser Arafat, Aiatolá Khomeini, Saddan Hussein, Kennedy, Mussolini, Balaão, Ronald Reagan, César, Calígula, Juan Carlos (rei da Espanha), Ismet (o pai da Turquia moderna), imperador Frederico II (da Alemanha), George II (rei da Inglaterra), Nikita Kruschev, Joseph Stalin e Mussolini. Até mesmo o nome Jesus de Nazaré em hebraico (YRSN VSY) dá 666. Também, o próprio termo "besta" em grego (thérion) escrito com letras hebraicas (TRYVN) soma 666.

Especulações entre as seitas

 

Como já dissemos a Bíblia, de fato, possui alguns pontos obscuros. As seitas aproveitam essa "dificuldade" usando justamente essas passagens para extrair delas novas revelações até então "desconhecidas" para o mundo. As seitas alimentam essa utopia teológica baseadas na suposição de que Deus esteja, por meio delas, revelando "mistérios" para os tempos do fim. Isso é sintomático entre esses movimentos e figura como patologia teológica incurável em algumas seitas que têm feito especulações absurdas sobre o número 666. Vejamos algumas:

O número da besta e o adventismo do sétimo dia

Segundo esse grupo, o papa é a besta. Para os adventistas, o papa é inquestionavelmente o anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen Gould White sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas, como Uriah Smith, em seu livro, As profecias do Apocalipse, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa.

Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de Deus, principalmente o quarto mandamento, então, chegam à conclusão de que ele deve ser o anticristo, conforme fala Daniel 7.25. Para confirmar tal fato, foi preciso forjar uma ligação entre o nome do papa e o número 666.

 

Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum papa, inventaram um título latino que o papa, supostamente, usaria em sua tiara, o "VICARIUS FILII DEI" ("Vigário do Filho de Deus"). Daí a famosa soma que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:

VICARIVSFILIIDEI666

 

51100**15**15011500*1

Ocorre, porém, que essa soma enfrenta algumas dificuldades incontornáveis. A primeira delas é que a soma correta não resulta em 666, mas em 664. Veja o cômputo correto:

VICARIVSFILIIDEI664

51100**4**15011500*1

 

A segunda questão é que isso não é o "nome de um homem", mas o título de uma suposta função que o líder católico exerce. Além disso, temos de levar em consideração que não se pode provar que tal título existia de fato na tiara papal. E, ao que tudo indica, nem mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria, corretamente, chamado de "Vigário de Cristo" e não "Vigário do Filho de Deus".

 

Ainda é importante destacar que o Apocalipse foi escrito em grego e não em latim. Consequentemente, o cálculo deveria ser feito por letras gregas e não latinas. É temeroso acreditar que os destinatários de João conhecessem o latim, já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu.

 

Por fim, por mais paradoxal que pareça, usando este mesmo cálculo pode-se até encaixar a profetisa dos adventistas nele. Vejamos:

 

ELLENGOVLDWHITE666

 

*5050****5505005+5*1**

 

Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não mais associam o número da besta com o título papal. Curiosamente, a lição da Escola Sabatina de 20 a 27/05/2000, que tratava sobre a famosa tríplice mensagem angélica, omitiu que a besta do Apocalipse é o papa. Os termos "falsos sistemas religiosos" e "falsos sistemas de adoração" são utilizados para substituir os costumeiros termos "Roma" e "poder papal", tão marcantes no livro O grande conflito, um dos principais escritos de Ellen Gould White.

O número da besta e o jeovismo

Segundo esse grupo, a besta é o sistema político do mundo. Depois de mudarem diversas vezes suas doutrinas a respeito do Apocalipse, as testemunhas de Jeová chegaram à conclusão, no livro Revelação: seu grande clímax está próximo , que a besta seria apenas o mundo em sua forma organizada politicamente, sendo a ONU a imagem da besta. Afirmam, ainda: "Assim, como seis é inferior a sete, assim 666 - seis em três estágios - é um nome apropriado para o gigantesco sistema político do mundo".

 

É claro que esta interpretação é descabida e vai contra o próprio texto que diz que é o "nome de um homem" e não de um sistema político. O que muitos não sabem é que hoje a ONU já não é mais vista como a imagem da besta pelas testemunhas de Jeová. Essa mudança ocorreu porque a Sociedade Torre de Vigia, entidade jeovista, tentou se filiar à ONU. É a velha tática da seita de reciclar constantemente sua doutrina.

O número da besta e o movimento do nome sagrado

 

Para esse grupo, o nome Jesus representa a besta. A principal preocupação desse movimento é com o homônimo escrito e oral do nome sagrado: Yahweh para Deus e Yahshua, para Jesus. Dessa ênfase, deriva o nome desse movimento, cujos representantes principais aqui no Brasil são conhecidos como "testemunhas de Yehoshua".

 

Como o grupo repugna o nome Jesus, seus adeptos resolveram encontrar o equivalente numérico para o nome fatídico da besta em cima do nome do Filho de Deus. Demonstram isso empregando a expressão latina Iesus Cristvs Filii Dei ("Jesus Cristo Filho de Deus").

 

IESUSCRISTVSFILIIDEI666

 

1**5*100*1**5**1502500*1

 

Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVS FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI, ou seja, trata-se de uma frase que vai muito além de um nome. Em segundo lugar, o nome IESVS CRISTVS, sozinho, equivale apenas a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nominativo masculino singular). Assim sendo, teríamos:

 

FILIVSDEI558

 

*15015*500*1

 

Logo, temos I E S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 = 670, um número bem diferente de 666. Percebemos, portanto, a necessidade da presença de títulos ou apostos - sem contar com a presença de FILII, ao invés da forma correta FILIVS - para se chegar ao número 666.

 

Outros, no entanto, levados por uma obstinação mórbida, preferem usar apenas o nome Jesus e transliterá-lo em caracteres hebraicos, fazendo valer 666. Esse foi o artifício exposto por outra variante deste movimento, conhecida como Comunidade Judaica Messianitas. Vejamos:

JESUS666

Não existe em hebraicoNão possui valor numérico em hebraico6

(60 sem o zero)660 (60 sem o zero)

 

Não é necessário ser teólogo para perceber que os erros e as interpretações forçadas neste cálculo estão às escâncaras. Primeiro, porque a soma correta desses números é 126 e não 666. Segundo, porque esse cálculo faz arbitrariamente 60 valer 6 e, depois, usa uma palavra portuguesa, transformando-a em numerais hebraicos. Isso é simplesmente inaceitável para a aplicação do sistema de numeração hebraica.

Quem é a besta, afinal?

 

Há comentaristas que acreditam que a figura de Nero preenche perfeitamente o cumprimento da profecia. Contudo, o Apocalipse é uma revelação para o futuro. O alcance dos eventos descritos nesse livro terão um cumprimento bem mais amplo do que qualquer um já visto na história. Nesse caso, acreditamos que Nero pode ser visto apenas como mais um tipo do anticristo e não como o próprio anticristo.

 

Por outro lado, há os que enxergam nesse número apenas um simbolismo da imperfeição humana. Assim, o número da besta seria só o número do homem, ou seja, do homem terreno, em contraste com o divino, mas também significa a imperfeição e a rebelião contra Deus. Satanás sempre quis imitar a Deus. Como o número de Deus é sete, o número da perfeição, o inimigo de Deus também terá seu número. Enquanto Deus marca nas testas de seus servos o seu nome, a besta deixará sua marca naqueles que a servirão, significando que o anticristo procurará chegar à perfeição, mas sempre ficará aquém dela.

 

Mas, o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Mas, calcular o quê? Podemos calcular o número da besta. O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que saibam que, quando em forma de número, o nome da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte.

 

Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta, que deve ser evitada. Todos saberão e aderirão conscientemente a ela, enquanto outros a rejeitarão e sofrerão as consequências por isso. O que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. Assim, de uma coisa temos certeza: ninguém na terra, atualmente, tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta.

Considerações finais

Admitimos que, no momento, é impossível averiguar a identidade desse diabólico personagem, pelos motivos já expostos. Quanto às interpretações mencionadas neste artigo, é praticamente inútil tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar suas contradições. Todos os cálculos que se apresentaram até agora se mostraram falhos. Isso porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou gregas. Acrescentam-se e tiram-se títulos. Existem vários modos de se obter o número, principalmente quando usamos líderes mundiais, os quais possuem vários títulos. Mas, até mesmo aplicado a um nome tão comum quanto João da Silva esse número pode se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É o malabarismo do "estica-encolhe exegético", a fim de forçar o número 666 a se encaixar no personagem de sua escolha. Isso posto, repudiamos tal irresponsável teologia escatológica especulativa que serve mais para confundir do que para elucidar a questão. Eis uma característica típica de quase todos os "caçadores da besta": preferem ignorar os fatos a abdicar de suas ideias preconcebidas.

 

 

"Os pressupostos empregados por alguns intérpretes são forçados e tornam suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual"

"Com a chegada da Reforma Protestante, alguns reformadores viam no papa a figura do anticristo, a besta do Apocalipse"

"Os crentes que estiverem passando pela tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte"


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