5-ÓRGÃOS
DO GOVERNO
Este
canal apresenta um breve panorama sobre o processo de ocupação do território
brasileiro, com ênfase nas contribuições prestadas por distintos grupos
étnicos. Para mais informações, acesse a publicação completa Brasil: 500 anos
de povoamento.
Território
brasileiro e povoamento “história indígena “modos de vida dos Tupinambás ou
Tupis”“.
Os
costumes dos tupis ou tupinambás são mais conhecidos por causa dos registros
que deles fizeram os jesuítas e os viajantes estrangeiros durante o Período
Colonial. O mesmo, entretanto, não ocorreu com os tapuias, considerados pelos
colonizadores o exemplo máximo da barbárie e selvageria.
Como
viviam os Tupis ou Tupinambás
Os
tupinambás moravam em malocas. Cada grupo local ou "tribo" tupinambá
se compunha de cerca de 6 a 8 malocas. A população dessas tribos girava em
torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600.
Vivia
da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de
tubérculos, como a mandioca e a horticultura.
A
divisão de trabalho era por sexo, cabendo aos homens as primeiras atividades e
às mulheres o trabalho agrícola, exceto a abertura das clareiras para plantar,
feita à base da "queimada", tarefa essencialmente masculina. O
plantio e a colheita, o preparo das comidas e o artesanato (confecção de vasos
de argila, redes, etc) eram trabalhos femininos. Instrumentos de guerra - arcos
e flechas, maças, lanças - eram feitos pelos homens. Os artefatos de guerra ou
de trabalho eram de madeira e pedra, e desta última eram inclusive os machados
com que cortavam madeira para vários fins.
O
casamento
Entre
os tupis, o matrimônio avuncular (tio materno com sobrinha), ou entre primos
cruzados, era o mais desejado.
Mas,
para casar, o jovem devia passar por certos testes, o principal deles
consistindo em fazer um cativo de guerra para o sacrifício.
A
guerra e os festins canibalescos
A vida
dos grupos locais ou mesmo de "nações" Tupi girava em torno da
guerra, da qual faziam parte os rituais antropofágicos. Guerreavam contra
grupos locais da mesma nação, entre "nações" e contra os
"tapuias".
A
guerra e os banquetes antropofágicos reforçavam a unidade da tribo: por meio da
guerra era praticada a vingança dos parentes mortos, enquanto o ritual
antropofágico significava para todos, homens, mulheres e crianças, a lembrança
de seus bravos. O dia da execução era uma grande festa.
Nos
banquetes antropofágicos, o prisioneiro era imoblizado por meio de cordas.
Mesmo assim, para mostrar seu espírito guerreiro, devia enfrentar com bravura
os seus inimigos, debatendo-se e prometendo que os seus logo reparariam a sua
morte
Inimigo
amarrado na preparação do sacrifício, segundo descrição de Hans Staden,
1554. Hans Staden – Primeiro Viajante,
s/d; - Biblioteca Nacional
Hans
Staden
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