Ao lado de Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio
Lula da Silva, Jair Bolsonaro pode entrar para a lista de ex-presidentes da
República que se tornaram inelegíveis ao longo de suas trajetórias políticas,
mas não por uma ação envolvendo suspeitas de corrupção.
O direitista enfrenta um julgamento no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) devido a uma reunião com embaixadores em 2022 na qual
fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro. Essa situação levou o PDT a
recorrer à Justiça, solicitando a perda dos direitos políticos dele por um
período de 8 anos.
O TSE dará continuidade ao julgamento do caso nesta
terça-feira (27), com a apresentação do voto do relator do processo, o ministro
Benedito Gonçalves, que é considerado um aliado de Lula dentro da Justiça
Eleitoral.
Vale destacar que, em 1992, o Senado declarou
Collor inelegível após sua renúncia em meio a uma tentativa malsucedida de
preservar seus direitos políticos. Na ocasião, ele foi acusado de corrupção por
seu próprio irmão, em um esquema que envolvia o então tesoureiro Paulo César
Farias, conhecido como PC Farias.
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Já Lula, atual mandatário, foi condenado por
corrupção e lavagem de dinheiro em várias instâncias em 2018, o que resultou em
restrições a suas prerrogativas políticas com base na Lei da Ficha Limpa. No
entanto, seus processos foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e
ele voltou ao Palácio do Planalto em 2023.
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