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Olá,
Dionê Machado. Tudo bem contigo?
Deparei-me
com alguns propagandistas e desinformantes falando sobre isso. Segundo esses, a
Ucrânia tinha a expectativa de entrar para a OTAN na reunião que está ocorrendo
na Lituânia e será “abandonada”. Vamos aos fatos:
O
tratado na OTAN foi assinado após a Segunda Guerra Mundial, para estabelecer
uma aliança militar de defesa entre os principais países que estavam entre os
aliados no conflito. Em suas diversas regras, possui o famoso artigo 5 que diz:
“As
Partes concordam em que um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa
ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente,
concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício
do direito de legítima defesa, individual ou colectiva, reconhecido pelo artigo
51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim
atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes
Partes, a acção que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada,
para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte.
Qualquer
ataque armado desta natureza e todas as providências tomadas em consequência
desse ataque serão imediatamente comunicados ao Conselho de Segurança. Essas
providências terminarão logo que o Conselho de Segurança tiver tomado as
medidas necessárias para restaurar e manter a paz e a segurança
internacionais.”
Logo,
percebe-se que se um país estiver em conflito continuado ou com divisões
territoriais internas, não pode entrar para a OTAN, pois isto implicaria
automaticamente em um conflito armado instantâneo.
Voltando
à Ucrânia, desde 2014, ela não poderia entrar para a OTAN, pois entrou em
guerra com a Rússia por conta da invasão da Crimeia. Mesmo com o cessar fogo de
2015, a Rússia passou a fomentar o separatismo em Luhansk e Donetsk. No período
anterior a 24/02/2022, para entrar na aliança, a Ucrânia teria que abrir mão de
todo esse território e ainda assinar concessões de derrota com a Rússia,
aceitando as condições que ela impusesse.
Na
reunião que está ocorrendo na Lituânia, foi declarada a disposição de, após
finalizada a guerra, a OTAN aceitar a adesão rápida da Ucrânia, assim como
acabou de ocorrer com a Finlândia e deve acontecer brevemente com a Suécia.
É
importante estar atento aos fatos e a realidade, a desinformação ganha espaço
justamente nas simplificações e enquadramentos.
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Um
forte abraço e até a próxima! (continuo respondendo o máximo de e-mails
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