EDUARDO LIMA

 

EDUARDO LIMA:

"O FRENTISTA QUE VIROU ARTISTA"

 

   EDUARDO LIMA DA CRUZ (16 de setembro de 1977), artista plástico, nascido e criado no sertão baiano na cidade de Capim Grosso, BA. Filho de oleiro e de uma cozinheira teve uma infância humilde, porém, muito alegre. Foi nessa fase de sua vida que ele desenvolveu paixão por suas raízes e pela arte.

 

    Desde os seus oito anos Eduardo se destacava pelo seu talento artístico, na escola os professores sempre o elogiavam e incentivaram. Ele sempre acompanhava seu pai na olaria, foi quando em um intervalo de trabalho, seu pai esculpiu um rosto usando argila. Eduardo ficou encantado com a escultura e foi a partir desse momento que ele passou a ter real interesse pela arte.

 

    Foi com aproximadamente 20 anos que Eduardo pintou a sua primeira tela, mas ele era muito tímido e não gostava de mostrar suas pinturas. Certo dia sua esposa decidiu expor uma de suas obras na pequena loja que ela tinha. Os clientes da loja ficavam admirados com o trabalho e em pouco tempo a obra foi vendida. Com o tempo Eduardo foi começando a divulgar mais a suas arte e ela passou a se tornar conhecida em sua região, então, decidiu deixar o emprego como frentista e viver da arte. Pegou o pouco de dinheiro que tinha e comprou um carro para vender os quadros e ir para feiras e exposições de arte.

 

    Em 2006, Eduardo e sua família, mudaram-se para Barreiras, no oeste da Bahia, devido à dificuldade para vender suas obras. Nessa nova cidade passaram por muitos desafios, pois, tiveram que expor seu trabalho em praça pública e sair de casa em casa para tentar vender sua arte. Eduardo Lima, pensou em desistir várias vezes da sua carreira como artista plástico, mas persistiu e continuou firme.

 

   Hoje, Eduardo Lima, tem obras espalhadas por vários países. Já realizou várias exposições, inclusive, no exterior. Famosos como Felipe Neto, Bruna Gomes, Rodrigo Lombardi, Marcos Biaggi, possuem obras do artista. Ele também criou a Eduardo Lima Art, empresa que vende produtos licenciados (canecas, camisa e outros) com suas obras. Hoje ele vive exclusivamente da sua arte!