sexta-feira, 30 de junho de 2023

SAIA PETISTA...

 

Lula reclama que Alvorada “não tem nada de casa”

 

De acordo com o petista, tudo na capital federal é distante.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (27) que o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, “não tem nada de casa”. E diz que o seu imóvel, em São Paulo, é “mais aconchegante”.

 

A declaração foi feita durante a terceira edição do “Conversa com o Presidente”, entrevista semanal, ao vivo, transmitida pelas redes sociais do presidente.

 

 “Não tem nada (de casa). Em casa, é tudo pequeno, tudo aconchegante, em casa, até o banheiro é perto do quarto. Aqui, é tudo muito longe. Aqui (Palácio da Alvorada), para você comer, você anda quase 200 metros. Para tomar café, você anda mais 200 metros. Para ir ao banheiro, anda 40 metros. É tudo mais dfícil, não tem nada de casa”, prosseguiu Lula.

 

Ainda na live, o presidente acrescentou que tem dito a primeira-dama, Janja da Silva, que sente falta de sua casa, em São Paulo. “Estou precisando ir em casa, inclusive. Acho que, na próxima semana, eu devo ir para casa”, emendou.

 

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MÚSICA 19.PARTE

 

A Música Sacra e a Visão Teológica 19ª.Parte

por Abner Ferreira

O pastor A. W. Tozer costumava dizer: “Os cristãos não contam mentiras. Eles vão à igreja para cantá-las”. E essa tem sido uma triste realidade dos dias atuais, em que a música sacra vem sendo corrompida por uma visão teológica distorcida.

Parece incoerente essa afirmação, de que a música cristã também possui – ou deveria possuir – uma vertente teológica, mas é um fator fundamental que tem sido esquecido por muitas igrejas.

Com a intensão de tornar-se contemporânea, a igreja acabada abrindo espaço para disparidades em sua cosmovisão sacrossanta, afastando-se dos ideais bíblicos.

Antes de qualquer coisa, devo afirmar que não sou saudosista ao extremo. Aliás, nenhum extremismo é louvável, o cristão precisa ser moderado. Mas tenho minha predileção por louvores clássicos.

No entanto, a questão aqui não tem relação com o gosto ou predileção por determinado louvor, mas com a necessidade do embasamento bíblico naquilo que se canta. Já que, sendo sacra, a música cristã deve promover valores doutrinários.

Afinal, a música é um poderoso veículo de comunicação e proclamação do Evangelho. Foi através da música que Martinho Lutero conseguiu eficácia na divulgação das doutrinas da Reforma Protestante.

Sem valores doutrinários embasados na Bíblia, a música não pode ser sacra, perde a santidade em sua essência, tornando-se apenas artística, musical, sem valor para o Reino de Deus.

Em Salmos 40.3, Davi afirma que a origem da música é divina. Ninguém melhor do que ele para nos transmitir tão grandioso ensinamento.

Já o que temos visto em nossos dias, muito longe da devida inspiração de Deus, são canções egocêntricas, sem virtude espiritual e completamente distante daquilo que a Bíblia ensina. O que torna essas canções hereges por definição.

Os cânticos atuais estão sendo desvirtuados para um eixo muito perigoso. Se antes o centro era Jesus Cristo, atualmente o centro tem sido as pessoas. Hinos – se é que podemos chamar assim – que parecem inspirados em autoajuda.

Sem falar no abuso de uma linguagem de autocomiseração, focada nas frustrações e anseios pessoais, deixando de lado a glória de Deus e a beleza da santidade divina, quando a Palavra ensina que devemos celebrar a Ele com alegria (Salmos 100.1,2).

Infelizmente, as canções de hoje parecem que foram escritas por conselheiros amorosos tratando a autoestima de alguém. Elas estão baseadas única e exclusivamente no “eu”, quando deveriam exaltar a Deus.

Esse é um fundamento bíblico indispensável: Deus em primeiro lugar. As canções precisam exaltar o Criador e não a criatura. A adoração deve ser o centro de tudo o que é cantado na Igreja.

Essa música não envelhece, não se torna ultrapassada, mas é sempre “um cântico novo” (Salmos 40.3), que se renova a cada dia, passe o tempo que passar.

Também tenho percebido a ausência da inspiração poética nos cânticos atuais, com letras com uma linguagem pobre e nenhuma inspiração divina.

O salmista diz: “Com o coração vibrando de boas palavras recito os meus versos em honra do Rei; seja a minha língua como a pena de um hábil escritor” (Salmos 45.1).

Além disso, a música cristã sempre tem como base a plenitude da Palavra de Deus (Colossenses 3.26), jamais deve se utilizar de ideais humanos ou conceitos que divergem daquilo que Bíblia nos instrui.

O sentido de adoração deve ser expresso através das canções, o que significa dizer que ela precisa expressar admiração, respeito, reverência e veneração. Foi para isso que fomos criados, segundo aprendemos em Antropologia.

É preciso avaliar aquilo que está sendo cantado, discernir sobre como esse ou aquele louvor pode ser edificante ou não. Como bem disse Paulo, é preciso cantar “com espírito, mas também [cantar] com o entendimento” (1 Coríntios 14.15).

Lembre-se que a adoração profana também diz respeito ao culto a nossas qualidades. Satanás tentou enganar o primeiro homem e a primeira mulher afirmando que eles poderiam ser iguais a Deus.

A outra estratégia é utilizar nossa admiração por pessoas, à influência que outras pessoas podem ter sobre nós pode nos levar a adoração profana.

Adão não foi enganado pela serpente no Éden, mas Eva sendo enganada influenciou o primeiro homem ao pecado.

Como ele se deixou arrebatar por Eva, esqueceu-se do Criador e comeu o fruto proibido (1 Timóteo 2.14).

O foco humanista da adoração, visando sempre o benefício da criatura, corrobora para o abuso de promessas de vitória imediata, contrário ao que a Bíblia ensina.

Ela diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12.12).

Concluo, portanto, alertando para que a contemporaneidade não sirva de desculpa para a degradação doutrinária e teológica das canções, que estejamos sempre vigilantes.

MÚSICA 18a.PARTE

 

 

HOLOCAUSTO E ATUALIDADE  18ª.Parte

O legado de Richard Wagner e a ópera a serviço do nazismo

Contemplar ou estimar a obra de um dos maiores compositores clássicos de todos os tempos não é um delito, mas o contexto é uma ferramenta importante para refletirmos sobre seus significados.

Por Carlos Reiss.

Um concerto comemorativo dos 80 anos da Força Aérea Brasileira (FAB), realizado no último dia 30 de novembro, causou controvérsia ao apresentar uma ópera de Richard Wagner. A polêmica foi ressaltada pela presença do presidente da República, que, da plateia, acompanhou a exibição da ópera Die Meistersinger von Nürnberg [Os Mestres Cantores de Nuremberg], a única obra cômica do compositor alemão, composta em 1867. Mas qual a razão da polêmica e como ela se relaciona com o Holocausto? O que essa ópera possui de especial em relação ao nazismo?

Um judeu pode ter sido o delator de Anne Frank: e daí?

Wilhelm Richard Wagner nasceu na pequena Leipzig, no futuro território unificado da Alemanha. Maestro, poeta, teórico musical e ensaísta, Wagner compunha óperas baseadas em contos de uma Alemanha mítica e predestinada à glória. Elas pressupunham um povo alemão forte e unificado, o que pode ser observado em suas constantes menções a um “Império Alemão”. Elas insuflaram o espírito alemão de tal forma que colaboraram na geração de uma forte onda nacionalista. Faleceu em 1883, exatos 50 anos antes da ascensão do regime nazista.

 

Notório antissemita, Wagner publicou o panfleto “O Judaísmo na Música”, no qual desprezava a produção de compositores judeus como Felix Mendelssohn e Giacomo Meyerbeer, além de defender um combate à influência judaica na vida musical. No livreto, Wagner negava ao judeu toda possibilidade de criação artística, inventiva própria e espiritualidade. Para ele, o judeu, além de “surpreender primeiro por seu aspecto exterior, sempre ‘desagradável’”, não possuiria “faculdade de expressar-se… (com) originalidade e personalidade”.

 

Adolf Hitler adotou o já falecido Wagner como seu compositor predileto quando assistiu a ópera Rienzi, no Império Austro-Húngaro, em 1906. Aproximou-se de seus descendentes, tornando-se amigo íntimo de Winifred Wagner, diretora, à época, do festival de Bayreuth (criado para cultuar a personalidade de Richard Wagner) e casada com Siegfried Wagner, filho do compositor.

A nazificação da figura de Wagner

Em 13 de fevereiro de 1933, data do cinquentenário da morte de Wagner e dias após a indicação de Hitler como chanceler, foi realizada uma grande cerimônia em Leipzig com a presença do alto escalão nazista. No mês seguinte, a obra Os Mestres Cantores de Nuremberg, que trata de temas populares do século XV, foi encenada na Ópera Estatal de Berlim para marcar simbolicamente a fundação do Terceiro Reich. Considerada a “mais germânica de todas as óperas”, ela retornaria triunfante à cidade-título em 1935, na forma do prelúdio de seu terceiro ato, quando a famosa cineasta Leni Riefenstahl a utilizou no filme O triunfo da vontade. A peça de propaganda, como sabemos, glorifica e mistifica Hitler e o regime nazista, sendo um dentre vários exemplos da utilização da ópera a serviço do nazismo.

 

 

Isto significa que Wagner era nazista? Absolutamente, já que ele viveu ainda no século XIX. No entanto, seria correto afirmar que Wagner foi “nazificado”, ao mesmo tempo que o nazismo foi “wagnerizado”? Sem dúvidas. Bayreuth foi transformada por Hitler na grande joia cultural da nova Alemanha, enquanto Nuremberg, importante cidade desde o Sacro Império Romano-Germânico, foi escolhida como local das grandes convenções e comícios nazistas.

 

Os judeus não aparecem nas obras musicais de Wagner. Mesmo assim, por causa da conexão entre sua figura e a propaganda nazista, o Estado de Israel proibiu que fossem tocadas suas músicas em rádios e orquestras até 1986 e não teve suas óperas executadas até o ano de 2001. O tabu caiu quando o maestro judeu nascido na Argentina Daniel Barenboim resolveu incluir Wagner num concerto do Festival de Jerusalém. Houve protestos de sobreviventes do Holocausto. Hoje, mesmo de domínio público, evocá-lo em Israel ainda causa grande mal-estar.

 

Não existe crime, mas existe contexto

Não existe crime em apreciar a obra de Richard Wagner, um gênio da música reconhecido por seu talento ímpar, mas ao mesmo tempo um antissemita e nacionalista que se tornou admirado pelo Terceiro Reich. Como destacado pelo renomado professor Edward Said, “uma mente madura deve ser capaz de admitir a coexistência de dois fatos contraditórios: que Wagner foi um grande artista e, segundo, que Wagner foi um ser humano abominável”.

 

Contemplar ou estimar a obra de um dos maiores compositores clássicos de todos os tempos não é um delito, mas o contexto é uma ferramenta importante para refletirmos sobre seus significados. Quem não se lembra do ex-secretário nacional da Cultura Roberto Alvim, exonerado após uma encenação grotesca de Joseph Goebbels, ministro nazista da Propaganda? No caso, não havia coincidência na escolha da ópera Lohengrin, de Richard Wagner, para anunciar seus planos de “avançar na construção de uma nova e pujante civilização brasileira” – e muito menos no fato de, na famosa autobiografia Mein Kampf, o ditador nazista ter descrito como sua ida à mesma ópera wagneriana, aos 12 anos de idade, teria mudado sua vida.

O contexto faz a diferença.

Em 2013, nas comemorações de dois séculos do nascimento do compositor, gerou grande repercussão a encenação de uma de suas óperas na Alemanha que, originalmente passada na Idade Média e centrada em mitos germânicos, foi transposta para o século XX e mostrava judeus sendo assassinados. A plateia se revoltou, pessoas precisaram ser medicadas e a embaixada de Israel se manifestou.

 

Novamente, o contexto faz a diferença.

 

E no caso do evento da FAB? Há controvérsias, mas também há contexto. Por um lado, existem os que acham imprescindível separar a obra do compositor tanto de suas opiniões racistas quanto da apropriação que o nazismo fez dela. Este é a opinião do diretor cênico André Heller-Lopes, primeiro brasileiro a encenar o ciclo de “O Anel dos Nibelungos” no país. Por outro, há os que afirmam que “tocar Wagner é uma comunicação com os supremacistas brancos”. Caso do compositor e musicólogo Jean Goldenbaum, doutor pela Universidade de Augsburg e membro do Observatório Judaico dos Direitos Humanos. Esse ponto de vista já havia sido apontado pelo renomado escritor Thomas Mann, ainda em 1949, ao escrever: “com certeza, há muito ‘Hitler’ em Wagner.”

 

Fato é que a presença da obra de Richard Wagner no concerto de estreia da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira não geraria repercussão caso o chefe do Executivo brasileiro, em compromisso fora da agenda oficial, não estivesse na plateia do teatro do Batalhão de Guarda Presidencial do Exército. Grandes jornais e portais de notícia não teriam veiculado, em letras garrafais, sobre supostas ligações ideológicas entre Wagner, Hitler e o presidente do Brasil. E aqui, novamente existe o contexto. Quem teria criado o programa musical da noite? Ele teria sido alterado? Haveria uma intencionalidade em transmitir uma mensagem ou provocar a própria sociedade brasileira a partir do legado de Wagner? Apenas os responsáveis poderiam responder esta e outras perguntas.

 

Wagner nunca será “cancelado” – ele será sempre parte fundamental da história musical, além de crucial para a formação de novos músicos. Porém, mais uma vez, o contexto e o histórico fazem a diferença. Convenhamos, são vários exemplos de analogias e comentários elogiosos ao nazismo por parte de políticos e governantes nos últimos anos – alguns deles gravíssimos. Por isso, no caso específico do concerto, a experiência é inconveniente e nosso incômodo é inegável.


REFLEXÃO 02

 

Corrupção da Lava-Jato financiou campanha de Hugo Chávez (o final pode te deixar assim: 🤯)

 

Olá, Dionê Machado. Tudo bem contigo? Na carta de hoje, trago o terceiro texto especial sobre o Foro de São Paulo em virtude da reunião que está acontecendo no Brasil (sim, aquele que não existe). Vamos lá?

 

Menos de dois meses após deixar a Presidência da República em 2011, Lula convocou o então embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, para uma reunião em São Paulo no dia 24 de fevereiro de 2011. A revista Veja teve acesso a documentos, no ano de 2016, segundo os quais o ex-presidente afirmava que “uma derrota de Chávez em 2012 seria igual ou pior que a queda do muro do Berlim”. Mais do que isso, Lula deixa claro a importância da posição de Hugo Chávez na Venezuela para o prosseguimento das ações do Foro de São Paulo: “Eu durmo tranquilo porque sei que Chávez está ali [na presidência], mas também, às vezes, perco o sono pensando que Chávez poderia perder as eleições de dezembro de 2012”.

 

Nesta mesma reunião, Lula externou para o embaixador Arvelaiz a importância de se colocar a Venezuela no Mercosul. “Se conseguirmos o ingresso seria uma grande vitória”.

 

Lula planejou a criação no Brasil de um comitê de campanha para Hugo Chávez, que seria comandado por ele pessoalmente em trabalho conjunto com José Dirceu. Além do comitê de campanha no Brasil, Lula também enviaria para a Venezuela para cuidar da campanha o marqueteiro João Santana, que foi o responsável pela sua campanha em 2006 e pela de Dilma Rousseff em 2010. Em um segundo telegrama a que a revista Veja teve acesso, o embaixador Arvelaiz informava ao então chanceler Nicolás Maduro que Lula iria a Caracas para evento patrocinado pela construtora Odebrecht e que aproveitaria a viagem para tratar de maneira privada sobre o tema da eleição. A estratégia de Lula logrou êxito, e Hugo Chávez venceu as eleições de outubro de 2012 para o seu quarto mandato como presidente — mas não assumiu, devido ao câncer que o levou à morte em março de 2013.

 

Esta história veio à tona por conta do acordo de delação premiada da esposa de João Santana, Mônica Moura, que em seu depoimento informou que além do tráfico de influência de Lula, ele também foi o responsável pela garantia de pagamentos da campanha. Segundo o depoimento de Mônica Moura, nenhum acordo foi assinado entre as partes e Lula era o garantidor da operação: “A minha garantia era Lula, eu confiava muito em Lula, que ele ia resolver”. Segundo a Sra. Moura, as negociações tiveram início ainda em 2011, fato que bate com os documentos do embaixador Arvelaiz, e que a campanha ficou orçada em 35 milhões de dólares e o dinheiro seria todo pago via caixa 2. Deste montante a Odebrecht ficaria como responsável pelo pagamento de 7 milhões de dólares e a Andrade Gutiérrez por 4 milhões de dólares. Os 24 milhões restantes seriam pagos pelo governo venezuelano.

 

Um belo “presente” do companheiro Lula ao camarada Hugo Chávez, não? 🤨

 

Quando a campanha foi finalizada, a Andrade Gutiérrez havia pagado somente 50% do valor combinado. Mônica Moura disse em sua delação que chegou a ameaçar usando o nome de Lula: “Eu cheguei a ameaçar. Eu disse: 'Gente, se vocês não me pagarem, eu vou ter que conversar no Brasil. Quem me chamou para cá foi o presidente Lula. Eu vou ter que conversar com ele'”. Ainda segundo Mônica, ela acionou Lula em diversas ocasiões: “Isso já tinha acabado a campanha. O Chávez foi eleito. Nós estávamos sendo incensados pela mídia venezuelana como os melhores não sei o quê, não sei o quê, e o dinheiro não saía”.

 

O governo venezuelano cumpriu com parte de seu acordo, pagando 10 milhões de dólares aos marqueteiros da campanha. O dinheiro era pago em espécie em maletas pelo então chanceler Nicolás Maduro dentro da Venezuela, geralmente na chancelaria ou mesmo no Palácio Miraflores: “Era muito dinheiro. As entregas variavam de US$ 500 mil de cada vez, às vezes US$ 300 mil. Já cheguei a receber US$ 800 mil de uma vez só. [...] Sabe o que ele [Maduro] fazia? Ele mandava me buscar com o carro dele, carro blindado, preto, daquelas camionetes de rapper americano. Com mais dois carros, um na frente, outro atrás, me levava para a chancelaria. Entrava na garagem. Os seguranças subiam comigo para a sala dele, eu ficava lá esperando, tomava um chá de cadeira do Maduro, eles não têm o menor compromisso com horário. Depois ele me chamava na sala dele, conversava um pouquinho de conversa fiada de política, e me entregava o dinheiro ele próprio, não mandava ninguém entregar. Depois, eu descia com os seguranças dele, e me levavam até o hotel, de volta”.

 

Mônica Moura afirmou que apesar dos pagamentos parciais, após a morte de Hugo Chávez qualquer chance de receber o pagamento foi perdida e que Nicolás Maduro parou de atendê-la: “No ano seguinte, Chávez morreu. E nós perdemos qualquer chance de receber esse dinheiro. A gente tomou um cano de mais ou menos US$ 15 milhões dessa campanha, que nunca foi recebido. O que foi recebido foi US$ 10 milhões lá [do governo venezuelano], mais US$ 7 milhões da Odebrecht e US$ 2 milhões da Andrade Gutiérrez”. Neste relato de Mônica Moura podemos observar um meio de ação comum entre os revolucionários: para a revolução tudo, para os “companheiros de viagem” somente os benefícios do trajeto. Quando os objetivos são atingidos, as “ferramentas” são descartadas e os compromissos assumidos não possuem valor algum.

A CORRUPÇÃO FOI DISTRIBUÍDA POR VÁRIOS PAÍSES CONTROLADO POR MEMBROS DO FORO DE SÃO PAULO

 

🇵🇪 Peru: no ano de 2016, a justiça peruana decretou a prisão do ex-presidente Alejandro Toledo, que governou o país entre 2001 e 2006. Ele foi acusado de ter recebido 20 milhões de dólares em propinas pagas pela Odebrecht durante o seu mandato. Estes pagamentos possibilitaram à empreiteira vencer a concorrência na construção da rodovia interoceânica Sul, que faz a ligação de Rio Branco, no Acre, até o litoral peruano. O também ex-presidente Ollanta Humalla, que governou o Peru de 2011 a 2016 e sua esposa, Nadine Heredia, foram para o banco dos réus no início de 2022 por envolvimento em um grande esquema de corrupção envolvendo a Odebrecht. O Ministério Público peruano acusa o casal de ter recebido 3 milhões de dólares em contribuições ilegais para a campanha presidencial. A promotoria também acusa o casal de ter ocultado a compra de imóveis com dinheiro proveniente da empreiteira brasileira.

 

🇨🇱 Chile: em delações do publicitário Duda Mendonça (1944–2021) e do então presidente da empreiteira OAS, Leo Pinheiro, foi revelado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou em favor de Michelle Bachelet antes e depois das eleições chilenas. Segundo Pinheiro, Lula o teria solicitado que “desse uma ajuda para Bachelet”. Desta forma foi enviado 150 mil dólares em espécie a um assessor de Bachelet em 2014, logo após a eleição a qual vencera em dezembro de 2013.

 

🇵🇦 Panamá: no âmbito da investigação jornalística conhecida como Panama Papers, veio a público o esquema que envolvia a empresa Mossack Fonseca, especializada na abertura de empresas offshore, e expôs uma rede de lavagem de dinheiro que abrangia 76 países. Antes de ser preso, um dos sócios da empresa, o Sr. Ramón Fonseca Mora disse a jornalistas que as propinas pagas pela Odebrecht nos países vão além do que já fora confessado. “Estimo que ultrapasse 1 bilhão de dólares só no Panamá”, relatou à época Mora, que também foi ministro-conselheiro (equivalente a Ministro-Chefe da Casa Civil no Brasil) do então presidente panamenho Juan Carlos Varella.


REFLEXÃO 01

 

 Não existe dinheiro público

 

“There is no such thing as public money, there is only the taxpayer money” (Não existe dinheiro público, existe apenas o dinheiro de quem paga impostos)

 

A célebre frase da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher é, para mim, uma lembrança constante da necessidade de prioridades verdadeiras na condução das políticas públicas, pois o dinheiro gasto aqui é o que foi arrancado à força das pessoas. Um verdadeiro ato de violência estatal.

 

O Novo foi o único partido político no Brasil a abrir mão do fundo eleitoral desse ano, por ser também o único a se opor ao uso de “dinheiro público” para financiar campanhas eleitorais. O motivo é simples: o dinheiro de todos não pode ser recolhido por meio de impostos para servir apenas a alguns.

 

O fundo partidário e o fundo eleitoral são uma vergonha, um escárnio e uma violência. Especialmente em tempos de pandemia, em que a fragilidade do sistema público para garantir assistência à saúde e a incapacidade dos Governos de manterem em dia suas obrigações – desde o pagamento de salário a professores até a quitação de suas obrigações com fornecedores –, evidenciam que falta dinheiro para tudo. Ou melhor: falta para tudo, exceto para as campanhas eleitorais, que receberão, neste ano, por repasses públicos aos partidos políticos, perto de R$ 3 bilhões.

 

 

O sistema político é falho e temos de sempre nos preocupar para que as suas falhas não prejudiquem ainda mais a condição de sustentação da nossa democracia, que é ainda frágil. Nem por isso é possível silêncio ao se ver a entrega de R$3.000.000.000,00 (com todos os zeros, para ressaltar o absurdo da coisa), a quem ocupa o poder. No fim, a impressão que dá é de que ninguém escutou o aviso da Dama de Ferro. Por aqui e em outras partes, o mundo oficial continua se comportando como se o dinheiro público fosse dos políticos, que generosamente o distribui à população – e não o contrário.

 

É por essa e outras que eu percebo verdade da ironia fina de Millôr Fernandes: “Me arrancam tudo à força e depois me chamam de contribuinte”.


LINKS:

 

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VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

LINKS 02

 

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para mim

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https://www.oantagonismo.com/2023/06/patrimonio-de-ministro-de-lula-cresce.html?m=1

 

https://tribunanacional.com.br/noticia/5617/relatorios-secretos-do-cdc-confirmam-que-0-6-milhao-de-criancas-e-jovens-americanos-morreram-desde-que-o-fda-aprovou-a-vacina-covid-19

 


https://youtu.be/Zt1FZ8Sa46g

 

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https://www.folhape.com.br/noticia/amp/275692/biontech-e-processada-por-supostos-efeitos-colaterais-de-vacina-de/

 


MÚSICA 17a. Parte

 

Notas e escalas musicais 17ª. Parte


O som é formado por melodias e acordes, constituídos por notas e escalas musicais.

Mãos tocam notas musicais.

As notas e escalas musicais são transmitidas por ondas sonoras.

 

Notas e escalas musicais são uma sequência de sons dispostos de forma ascendente ou descendente, conforme a frequência musical.

 

As notas musicais são sete e são representadas por monossílabos utilizados na composição de músicas, sendo eles:

 

Dó;

 

Ré;

 

Mi;

 

Fá;

 

Sol;

 

Lá;

 

Si.

 

São chamadas de escalas musicais as sequências de sons, dispostas de forma ascendente ou descendente, de acordo com a frequência na qual se fundamenta a música. As escalas musicais são obtidas por meio de uma relação matemática bem definida entre as frequências de cada nota musical.

 

Podemos dizer que a música é um perfeito exemplo da integração da Arte com a Matemática e a tecnologia, já que as notas musicais são sons com frequências determinadas, de tal forma que existe uma relação matemática exata entre elas.

Origem das notas musicais

Flauta sobre partituras.

As notas musicais podem ser representadas por meio de partituras ou cifras.

As notas musicais foram criadas pelo monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, que nasceu no fim do século X. Ele organizou esse sistema de notação musical, que é conhecido até hoje.

 

Ele percebeu, em seus estudos, que a construção de uma escala musical simplificada poderia auxiliar e facilitar o aprendizado dos alunos, diminuindo assim os erros de interpretação de uma peça musical.

 

O monge aproveitou-se de um hino cantado em louvor a São João Batista e, notando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, desenvolveu a maioria das notas musicais.

 

No primeiro momento, as notas musicais ficaram convencionadas como Ut, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.

 

O Si foi obtido da junção das iniciais de Sancte Iohannes, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. O Do foi adotado mais tarde, no século XVII, quando uma revisão do sistema original acabou sendo convencionada.

 

De onde vem o termo escala musical?

O termo “escala” tem origem do latim scala e significa “escada”. Assim, é fácil entender essa analogia, pois a escala musical é uma sequência de notas determinadas que, em sua organização original, parte do som mais grave ao mais agudo.

 

Por meio dessas notas, é possível estruturar os acordes e a melodia presentes em uma música. Como, por exemplo, quando seguimos a escala e iniciamos no Dó e damos continuidade a uma sequência ordenada de notas até chegarmos ao próximo Dó e então reiniciarmos esse ciclo.

Tipos de escalas musicais

Não é de hoje que as mais variadas culturas organizam suas sequências de notas e, assim, criam diferentes escalas musicais. Há uma infinidade delas, cada uma dando as características necessárias para aquela sensação na música em que será utilizada.

 

Ao ouvirmos uma escala, é possível perceber que os diferentes intervalos ocasionados entre uma nota e outra criam diferentes tipos de sonoridades. Veja abaixo alguns tipos de escalas comuns:

 

Escalas pentatônicas: são aquelas formadas por cinco notas por oitava e que, em sua origem, não possuem semitons, sendo que podem derivar da escala maior ou menor. Esse tipo de escala é comumente encontrado em repertórios de blues, soul, R&B e pop.

 

Escalas diatônicas: são as encontradas mais facilmente na cultura ocidental, estando muito presentes no repertório moderno. Elas são uma sequência de intervalos e proporções organizadas matematicamente por Pitágoras, ainda na Grécia Antiga. Uma escala diatônica é formada por sete notas, com cinco intervalos de tons e dois semitons. Tal tipo de organização forma um sistema chamado de tonal, em que cada uma das notas produz uma sensação de tensão ou resolução.

 

Escalas cromáticas: ao contrário das escalas diatônicas, a escala cromática não transmite sensações de tensão e resolução, já que é inteira formada por semitons. Ela é formada por 12 notas, sendo as sete notas da escala diatônica somadas de cinco tons intermediários. Vários estilos musicais, do erudito aos gêneros modernos, usam o efeito da escala cromática como elemento expressivo, fazendo transições de frases ou até adiando a resolução melódica de determinado trecho musical.

 

Escalas musicais pelo mundo

Os gregos possuíam uma escala de cinco notas. A mesma também foi utilizada por chineses e, mais tarde, pelos escoceses. A música árabe usa uma escala com 16 notas, e a música indiana, 22 notas.

 

Já no Ocidente, usamos uma escala com 12 notas. As escalas usadas atualmente possuem uma frequência básica (440 Hz), e, a partir dela, as demais notas são obtidas pela multiplicação ou divisão da nota anterior por  divisão da nota anterior por um fator constante, como em uma progressão geométrica.

MÚSICA...16a.Parte

 


CURIOSIDADES A ORIGEM DAS NOTAS MUSICAIS 16ª. Parte

A origem das notas musicais

Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época.

Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época.

 

Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais.

 

Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as manifestações religiosas da própria instituição.

 

Foi nesse contexto que um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, nascido nos fins do século X, organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?

 

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Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação da música com as notas musicais hoje conhecidas?

 

Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada.

 

Por Rainer Sousa

GRAFENO

 

Grafeno é bom para a tecnologia, não para suas células

Redação do Diário da Saúde

Grafeno é bom para a tecnologia, não para suas células

Os cantos vivos e saliências irregulares ao longo das bordas das folhas de grafeno perfuram facilmente as membranas celulares.

[Imagem: Kane Lab/Brown University]

 

Um dos materiais mais famosos da nanotecnologia é o grafeno, um material ultrafino, formado por uma única camada de átomos de carbono.

 

Mesmo sendo tão fino, ele é incrivelmente forte e tem notáveis propriedades eletrônicas, mecânicas e fotônicas. Ele está sendo pesquisado para uso em aparelhos eletrônicos, células solares, baterias e até mesmo em dispositivos médicos implantáveis.

 

O grafeno é tão promissor para as mais diversas aplicações tecnológicas que rendeu aos seus descobridores o Prêmio Nobel de Física de 2010.

 

O problema é que, se ele é bom para a tecnologia, não se dá nem um pouco bem com as células humanas.

 

Toxicidade do grafeno

 

Um novo estudo sobre a toxicidade do nanomaterial mostrou que os cantos vivos e saliências irregulares ao longo das bordas das folhas de grafeno perfuram facilmente as membranas celulares.

 

Depois que a membrana é perfurada, uma folha de grafeno inteira pode ser puxada para dentro da célula, onde perturba o funcionamento normal da célula, eventualmente levando-a à morte.

 

O resultado dá suporte a outro estudo anterior, que já havia apontado que o grafeno e outras nanopartículas oferecem riscos à saúde, sendo particularmente perigosos para os pulmões de crianças.

 

"Em um nível fundamental, queremos entender as características destes materiais que são responsáveis pela forma como eles interagem com as células. Se há alguma característica que seja responsável pela sua toxicidade, então talvez os engenheiros podem conseguir eliminá-la," disse Agnes Kane, da Universidade Brown (EUA), responsável pelo estudo.

 

Ainda se sabe muito pouco sobre o efeito dos nanomateriais quando eles entram em contato com o corpo humano, seja durante o processo de fabricação, no caso dos trabalhadores, ou durante o ciclo de vida de um produto, no caso dos consumidores.

 

"Esses materiais podem ser inalados involuntariamente, ou podem ser intencionalmente injetados ou implantados como componentes de novas tecnologias biomédicas," disse Robert Hurt, coautor do estudo. "Então, nós queremos entender, uma vez dentro do corpo, como eles interagem com as células."

 

Toxicidade dos nanomateriais

 

O resultado é preocupante, além de ser compatível com estudos de toxicidade de outros nanomateriais, como os nanotubos de carbono, que também podem matar as células.

 

Não é à toa que a nanotecnologia preocupa consumidores e autoridades de saúde: estudos já mostraram que as nanopartículas causam doenças autoimunes e que as nanofibras e nanotubos afetam não apenas o homem, mas também o meio ambiente.

 

"Estamos falando sobre o projeto de segurança dos nanomateriais", disse Agnes. "São materiais sintéticos, por isso devemos ser capazes de ser inteligentes e torná-los mais seguros."

 

Os resultados do estudo sobre a toxicidade do grafeno foram publicados na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.


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