JOÃO, SIM. SANTO
JOÃO, NÃO.
Ao observamos os relatos bíblicos sobre
a vida de João Batista podemos identificar diversas características que nós
cristãos devemos ter e que precisam estar presentes em nós para vivermos uma
vida que agrada ao Senhor.
Podemos destacar que João era um homem
que testemunhava de Jesus (Jo 1. 19), que não estava preocupado com posições ou
rótulos (Jo 1. 21), um pregador da Palavra (Jo 1. 23) e alguém com muita
humildade (Jo 1. 27).
Quisera fôssemos homens e mulheres como
João Batista, que com nossas ações testemunhássemos do Senhor, quer em nossas
casas, no nosso trabalho e nas nossas relações. Que com ele aprendêssemos a não
nos preocupar com lugar de destaque, mas sempre demonstrarmos humildade e
também pregássemos a Palavra com autoridade, falando as verdades que o mundo
precisa ouvir.
Para esse João dizemos “SIM”, para o
São João, “NÃO”. Não porque ele mesmo reconhecia que não era santo. Esse João
Batista que alguns idolatram, reconhecia-se a si mesmo e por isto declara: “Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, uma das mais belas expressões
das Sagradas Escrituras, colocando-se na posição de um homem que era pecador e
que nada tinha de santo, mas sabia muito bem quem poderia perdoá-lo.
Enquanto alguns santificam João
Batista, nós, servos do Senhor, não o fazemos, porque sabemos que somente há um
SANTO, mas devemos dizer sim para tudo que aprendemos com ele e dizer não para
o João santo, porque ele mesmo reconhecia que não o era, mas conhecia o
Salvador que perdoa pecados e levava a mensagem de arrependimento ao povo (Mt
3.2).
Que possamos aprender com a vida deste
servo, quer com o seu comportamento, quer no reconhecimento que somos pecadores
e assim como ele fez, apontarmos ao mundo onde está Cordeiro e que Nele,
somente Nele, há perdão. A Ele a glória!
Preb.
Ricardo Berbel - Wagner/Ba, junho de 2023.
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